Angelina Nunes

    Angelina Nunes nasceu dentro de um trem da Central do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), quando os pais tentavam chegar ao hospital da Tijuca. Formou-se em 1982 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj/RJ). Fez pós-graduação na Escola de Políticas Públicas e Gestão e Governamental do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Eppg-Iuperj/RJ) e mestrado em Administração de Negócios em Formação de Executivos Infoglobo do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec/RJ), em 2006.
     
    Começou a trabalhar como jornalista em 1980. Foi repórter e editora-assistente na rádio MEC (RJ), na TVE (RJ) e na TV Manchete (RJ). Entrou no jornal O Dia, como repórter de Cidades/Geral, no final dos anos 1980. Migrou em 1991 para o jornal O Globo, onde atuou como repórter de Cidades. Passou, depois, a editora-assistente da editoria Rio. Deixou o jornal em janeiro de 2015.
     
    Ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo 2000, na categoria Sudeste, com a matéria Brasal e o escândalo das quentinhas, e o Prêmio Embratel 2003, na categoria Jornais e Revistas, com a série sobre o Propinoduto. A série Homens de bens da Alerj recebeu, em 2004, o Prêmio Rey de España, o Esso de Jornalismo (na categoria Principal), a Menção Especial no Prêmio Ipys/Transparência Internacional e o Prêmio SIP, na categoria Jornalismo de Profundidade.
     
    Venceu, ainda: o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2007, com a série Os brasileiros que ainda vivem na ditadura; o Prêmio CNH de Jornalismo Econômico 2008, na categoria Jornais, e o Prêmio Embratel 2009, na categoria Jornais e Revistas, com a série Favela S/A, e o Prêmio Esso Regional Sudeste 2009, com a série Democracia nas favelas.
     
    Integra o conselho da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), da qual foi presidente em 2008–2009. Idealizou, com Marcelo Soares e Sérgio Gomes, colegas da entidade, o projeto 1000 em 1, pelo qual cem duplas de estudantes de Jornalismo de todo o País entrevistaram jornalistas de diversas regiões e veículos durante um ano para fazer, em vídeo de dez minutos, o making of de mil matérias premiadas.
     
    Participa do projeto #Colabora, lançado por Agostinho Vieira em novembro de 2015, cujo tema central é a Economia Colaborativa, e é, desde março de 2016, uma das criadoras do Mulheres 50+, um time de mulheres poderosas, de diferentes idades e trajetórias profissionais que se reúnem para produzir conteúdo em site e redes sociais, e realizar debates e eventos.
     
    É professora na Escola Superior de Propaganda e Marketing (Espm/RJ).
     
     
    Atualizado em setembro de 2016
     
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