Fred Di Giacomo

    Fred Di Giacomo Rocha nasceu em Penápolis (SP), no dia 9 de janeiro de 1984. É formado em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/SP), de Bauru (SP). Entrou no Curso Abril de Jornalismo, em São Paulo (SP), em 2006.
     
    Filho de professores, criou-se rodeado de livros. Na adolescência, revezava bandas punks com textos para fanzines e blogs. “Ser punk no oeste paulista” – explica – “é realmente punk. Mistura-se todo tipo de referência”.
     
    Universitário em Bauru, em 2002, dirigiu e roteirizou programas humorísticos para rádio e tevê, além de um média-metragem independente chamado Guido deve morrer. Na Abril, sua experiência com sites e vídeos o levou a participar do projeto de revista digital da Capricho  (SP), em 2006. Logo, começou a tocar os sites da revista Bizz (SP)  e Mundo Estranho (SP). O site da ME virou referência em conteúdo jovem, inovando com infográficos animados, podcasts e vídeos diários, projeto indicado ao Prêmio Abril de Jornalismo 2007.
     
    Em 2008, tornou-se editor-assistente de entretenimento no portal Abril.com. Na sequência passou a editor-chefe dos sites jovens da Abril, responsável pelo Internet Núcleo Jovem – pioneiro na produção de newsgames (jogos jornalísticos) no Brasil –, que engloba os sites de Superinteressante (SP), Guia do Estudante (SP), Mundo Estranho e Aventuras na História (SP).
     
    Acumulou diversas editorias nas revistas da Abril (Geral, Ciência e Tecnologia, Educação, Trabalho e Recursos Humanos) e no Recreio online (que percorre o universo infantil). Coordenou a premiada equipe responsável pelos sites jovens: além do Prêmio Abril de Jornalismo, foi indicado para uma premiação da Society of Publications Design (SPD) – considerada a maior do setor de design de revistas –, e teve trabalhos selecionados para o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File). Deixou a Abril em 2013 e mudou-se para Berlim (Alemanha) com Karin Hueck, com quem criou o Glück Project, de investigação sobre a felicidade – um site por assinatura. Fez freelancers e aproveitou para viajar pelo mundo e ter um filho.
     
    Deu, junto com Karin Hueck, uma oficina sobre infografia e interação com ferramentas jornalísticas no seminário intenacional mídia.JOR, realizado em São Paulo em novembro de 2014. Tem sido convidado para dar palestras sobre inovação e Jornalismo Multimídia em lugares como a Campus Party, o Curso Abril de Jornalismo e diversas universidades brasileiras.
     
    É autor do livro Canções para Ninar Adultos (Patuá, 2012), apresentado como se fosse um disco de vinil, com lado A e lado B. No lado A estão contos inspirados em Borges, Kafka, Lewis Carroll – “é para quem gosta de ler”, diz. O lado B vem no estilo Edgar Allan Poe, Nélson Rodrigues, Bukowski e Rubem Fonseca – “são contos tarados, feios, sujos e malvados”, explica. O conto que abre o livro já mostra a que veio: O Homem Que Colecionava Dedicatórias. Tem outros livros lançados: o infantil Haicais Animais (Panda Books, 2013), com ilustrações de Vanessa Prezoto, e Felicidade Tem Cor (Matrix, 2016), em coautoria com Karin Hueck e com ilustrações de Mariana Salimena, primeiro livro do Glück Project.
     
    Em meio a tantos projetos ainda arruma tempo para tocar na Bedibê, antiga Banda de Bolso, especializada em shows de apartamento e festivais pocket. O grupo lançou o álbum Envelhecer (2016). Criou os sites Punk Brega3 livros sobre sobre literatura e o projeto #FromTheStreets que agrega trabalhos de street art no Instagram.
     
     
    Atualizado em outubro de 2016.
     
    Fontes: