Gilmar

    Gilmar Machado Barbosa nasceu na Bahia, vive num casulo em Santo André (SP), é mal humorado, dependente de padaria, só fala muito quando bebe e já passou dos 40.
     
    Publicou seu primeiro trabalho no jornal A Voz de Mauá (SP), uma charge sobre a morte de Tancredo Neves (1910–1985). Atuou dez anos na imprensa sindical, depois ficou outros sete trabalhando no Diário Popular/Diário de S.Paulo (SP) e mais quatro na Folha de S.Paulo. Paralelamente, publicou tiras de crítica social, costumes e cotidiano em diversas outras publicações, no Brasil e em Portugal, como O Pasquim 21 (RJ), Bundas (RJ), Jornal do Brasil (RJ), Diário do Grande ABC (SP), Hoje (SP), Tribuna (ES), Você S/A (SP), Vida Económica (Portugal), A Cidade (de Ribeirão Preto/SP), Diário da Região de Rio Preto (SP), Comércio da Franca (SP), Tribuna Impressa (de Araraquara/SP), SPFW Journal, Diário Regional (SP) e no Humor Uol. Também fez ilustrações de livros para várias editoras como as FTD, Paulinas, Senac, Moderna, Abril e Globo. Montou sua própria empresa, em sociedade com o cartunista e ilustrador Fernandes: a Boitatá Ilustrações.
     
    Lançou diversos livros: Ócios do Ofício: Cartuns & Humor (Escala, 2002), Para Ler Quando o Chefe Não Estiver Olhando (Devir, 2004), Pau Pra Toda Obra (Devir, 2005), Caroço no Angu (Devir, 2009), Ocre: Quadrinhos não recomendáveis para pessoas românticas (Zarabatana Books, 2011), De Quatro (Boitatá, 2013), Mistifório (Boitatá, 2014) e Guilber (Sesi/SP, 2016). Em parceria com Fernandes publicou Entre Quatro Contos (Sesi/SP, 2016) e Efeito Ferrugem (Sesi/SP, 2016). Além disso, participou com outros artistas de 2001: Uma odisseia no humor (Virgo, 2001), MSP 50: Maurício de Sousa por 50 artistas (Panini Comics, 2009), Arlequins, Pierrôs e Colombinas (Devir, 2016), de Marcelo Maraska, Máquina Zero: Antologia Internacional de Quadrinhos (Independente, 2013); Coletânea de Quadrinhos Fronteira Livre (MBP, 2015) e Você Precisa De Quê?: A diferença entre consumo e consumismo (Moderna, 2016), de Silmara Franco.
     
    Foi eleito o Melhor Cartunista Brasileiro do Ano pelo Troféu HQ Mix 2003. Ficou em segundo lugar no Salão Internacional de Foz do Iguaçu 2004. Conquistou o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 2006, na categoria Artes, com a charge Matou, morreu, publicada no jornal Hoje, de São Bernardo do Campo (SP). Participou da Comissão de Seleção do Salão Internacional de Humor de Piracicaba 2013, que exibiu 142 cartuns, 97 caricaturas, 74 charges e 73 tiras e histórias em quadrinhos, além de 56 trabalhos dentro da categoria temática do ano, que foi o Futebol. Teve sua caricatura Charlie Hebdo classificada em terceiro lugar no Prêmio Festival de Cartum 2015, realizado na Noruega, onde o tema foi o atentando contra a famosa revista francesa de humor.
     
    Na web, manteve o blog Gilmar.online na plataforma Zip, entre janeiro de 2001 e março de 2013. Está presente na plataforma Blogger desde janeiro de 2010, com os blogs ABC do Humor (com Fernandes & Seri), Efeito Ferrugem, Gilmar e EntreQuatroContos… Mantém o Blog do Gilmar na plataforma Uol desde maio de 2013.
     
    Participou, com o parceiro Fernandes, da edição de aniversário de 21 anos do J&Cia. Passou a publicar coluna na revista digital O Quinze, em fevereiro de 2017.
     
     
    Atualizado em fevereiro de 2017
     
    Fontes: