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terça-feira, abril 16, 2024

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João Alberto Otazú comemora 35 anos de carreira

Um dos mais experientes profissionais especializados na cobertura e bastidores do automobilismo brasileiro, João Alberto Otazú  completou este mês 35 anos de carreira. Nesse período dividiu sua atuação entre atividades como assessoria de imprensa e cobertura de competições e do mercado automotivo, além de competir como piloto nas horas vagas. “Gosto muito da área de Comunicação em geral, inclusive sou publicitário. Fiz muita coisa em diversas mídias e cheguei a atuar até em rádio e televisão, mas minha grande paixão mesmo sempre foi e vai continuar sendo motor. Todas as suas aplicações me interessam, seja em carro, moto ou barco”. No comando da Mastermídia Marketing, onde edita há nove anos o Auto Jornal (caderno de Veículo de O Dia SP), Otazú responde atualmente pela Diretoria de Comunicação e Marketing da Abiauto e é colunista das revistas Racing e Speedway. Começou a carreira em 1979 como assessor de imprensa do piloto Roberto Pupo Moreno, uma parceria que perdura desde então, com apenas um ano de interrupção, quando não pôde acompanhá-lo por uma temporada. De lá para cá frilou para diversas publicações, principalmente para a revista Autoesporte, onde ganhou o Prêmio Shell de Jornalismo em 1987. Para o futuro, pretende estender a parceria com Pupo Moreno, de quem é amigo desde a juventude, para uma série de coach para pilotos, aulas de engenharia para equipes e palestras motivacionais. Veja depoimento de Otazú sobre esse novo projeto e seus 35 anos de carreira:   Eu tenho 35 anos… Por João Alberto Otazú, diretor da Mastermídia e colunista das revistas Racing e Speedway   O ano de 1979 começou a mudar radicalmente o rumo de minha vida. No final de março daquele ano, exatos 35 anos atrás, eu comecei no jornalismo esportivo, comunicando à imprensa brasileira que o Chaveirinho seria a mais nova promessa do automobilismo brasileiro a embarcar para a Europa. Era Roberto Pupo Moreno, amigo de juventude, que iria começar a correr de Fórmula Ford na Inglaterra. E acho que estava certo, pois apenas um ano e meio depois eu o estava anunciando como piloto reserva da Lotus na Fórmula 1, pouco tempo depois de ele ter conquistado o Mundial de Fórmula Ford. E eu, nesse pequeno intervalo de tempo, ganhava experiência rapidamente, já conhecia muitos jornalistas do Brasil inteiro e emplacava grandes títulos nos principais jornais da época, fora as matérias que já produzia para a revista Autoesporte, com o aval do editor Fernando Calmon. Nesses 35 anos Pupo Moreno passou pelas principais categorias do automobilismo mundial, como Fórmula 1 e Fórmula Indy, além de ter participado de provas e certames de muitas outras modalidades pelo mundo inteiro, tornando-se o brasileiro que competiu no maior número de autódromos diferentes, em todos os continentes. E quase sempre estive ao lado dele, com exceção do período em que o saudoso Marcus Zamponi acompanhou o ”operário do automobilismo” em provas da Fórmula Indy.  Enquanto isso, construí uma carreira sólida no jornalismo esportivo e automotivo brasileiro, assessorando pilotos e equipes, desde o kart até a Fórmula 1. Entre os jornalistas que ainda estão em atividade nesse meio, talvez eu seja quem trabalhou em mais categorias diferentes do automobilismo e com a maior diversidade de pilotos. Sinto-me orgulhoso também de ser há mais de uma década colunista das duas principais revistas especializadas em automobilismo, Racing e Speedway. E nesses últimos nove anos estou com o Auto Jornal, que começou no interior de Minas Gerais e está iniciando o seu sexto ano como caderno de veículos semanal do jornal O Dia SP. Ainda tive tempo de fazer minhas incursões no esporte a motor como piloto de moto, lancha, kart, rali e fórmula, além de proprietário de equipes de kart e Fórmula Ford. E exerço até hoje a adorável atividade de instrutor de pilotagem na Alpie Racing, no nosso templo, Interlagos. Neste ano em que comemoramos nossos 35 anos de parceria, eu e Pupo Moreno estamos juntos atrás de novos desafios, como trabalho de coach para pilotos, engenharia para equipes e palestras motivacionais. Pela experiência e índole, duvido que tenha no País um coach melhor que Pupo Moreno. Não creio que haja muitos engenheiros de pista tão competentes quanto ele. E tenho certeza de que é o palestrante com a história mais rica no automobilismo para motivar as pessoas. É a motivação que me leva a continuar a militância nesse meio tão apaixonante. Quero me atualizar constantemente, para repassar experiências e também espalhar esse vírus que me contaminou quando menino.

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