Jotair Assad

    JotairElias Assad nasceu em 7 de março de 1944, em Itabuna,Bahia. Começou a cursar Agronomia, mas, mudou-se para o Rio de Janeiro, antesda conclusão. No Rio inicialmente trabalhou numa agência de publicidade.

    Construiu a carreira em televisão.Depois de passar pela Tupi, Continental e Tv Rio foi para a TV Globo em 1965,como produtor na central de jornalismo. Na emissora passou por vários cargos e participouda criação de programas como o Show da Cidade, Fantástico e de telejornais comoo Jornal da Vanguarda, de noticiário político, o Jornal de Verdade.

    De 1967 a 1969, foi editordo Jornal da Globo, em 1969, fez parte da primeira equipe de jornalistas doJornal Nacional, um telejornal produzido e exibido pela Rede Globo desde suaestreia, em 1 de setembro de 1969. Em 1971 participou da produção do JornalHoje.

    Dirigiu nos finais de ano osprogramas ?Retrospectiva? elencando os fatos mais importantes registradosdurante o ano pelo jornalismo da TV Globo.

    Em 1973, fez parte daprimeira equipe do Globo Repórter, como editor, mas passou a diretor já na faseinicial do programa. Em 1986, o Globo Repórter iniciou uma nova fase, comreportagens mais longas. O primeiro programa nesse formato teve a direção deJotair apresentou uma matéria especial mostrando as lendas e o povo da regiãodo Rio São Francisco.

    Em 1991, dirigiu um GloboRepórter premiado,sobre a violência no estado do Pará, Marcados Para Morrer, comreportagens de Domingos Meirelles, que lhe rendeu o prêmio Rei da Espanha de1992. Em 2004, recebeu a menção honrosa no II Prêmio Alexandre Adler de Saúde peladireção da reportagem ?O Brasil sem Médicos? apresentada pelo Globo Repórter.

    Nas várias reportagens quedirigiu, uma sobre forças sobrenaturais intrigou o repórter, o câmera e opróprio produtor. Em 2006 o repórter Luiz Carlos Azenha, acompanhado de Jotair,foi a São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo, ouvir a DonaEderlazil que se dizia capaz de desfazer maus olhados, de uma forma poucotradicional. A espírita usava uma peneira cheia de algodão para manifestarobjetos relacionados com o passado do ?cliente?. O repórter Azenha foi ocliente. A dona Ederlazil além de vários objetos que fez materializar noalgodão, retirou do umbigo do repórter um besouro que (segundo a vidente)representava um ?mau olhado?. A reportagem foi para o ar, mas até hoje nenhum dosjornalistas participantes conseguiu ter certeza absoluta da veracidade dosfatos. Para Jotair Assad, que é espirita, aquela foi a terceira visita a donaEderlazil. Em nenhuma delas ele conseguiu desvendar o mistério do algodão.

     

    Atualizado em outubro/2012 ?Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Depoimento concedido por Jotair Assad em 2008

    http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/index.htm