Reginaldo Leme

    Reginaldo Poliseni Leme nasceu em 3 de janeiro de 1948, em Campo Grande (MS). Formou-se em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo (SP).
     
    Iniciou sua carreira em 2 de janeiro de 1968 no jornal O Estado de S.Paulo para cobrir futebol. Mas sua primeira cobertura foi uma prova automobilística: os 500 km de Interlagos daquele ano. Ele estava em Interlagos apenas para assistir, mas insistiu em escrever um texto para o jornal, o qual foi aceito, embora somente seis linhas tenham sido publicadas.
     
    De volta ao futebol, fez a cobertura do milésimo gol de Pelé e das Copas do Mundo de 1974, 1978, 1982 e 1986, sendo as duas últimas pela TV Globo. Também cobriu golfe, basquete e outros esportes que eventualmente poderiam virar notícia.
     
    A primeira cobertura de uma corrida de Fórmula 1 foi em 1972, quando Emerson Fittipaldi venceu seu primeiro título mundial. Em 1978, passou a fazer a cobertura do torneio para a TV Globo. No mesmo ano, teve uma experiência de cinco meses como colaborador na TV Bandeirantes, a convite de Galvão Bueno que, na época, trabalhava para a emissora, e se tornaria seu amigo pessoal nos anos seguintes.
     
    Ao longo dos anos, foi o responsável por vários furos de reportagem sobre a categoria. O mais recente foi no caso que ficou conhecido como Cingapuragate, que revelou uma trapaça da equipe Renault em 2008, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet, para favorecer o piloto espanhol Fernando Alonso.
     
    Em dezembro de 2010, a AutoMotor, editora de sua propriedade, lançou o livro Ayrton Senna e a Mídia Esportiva, de Rodrigo França. Com fotos inéditas de Miguel Costa Júnior, que cobre Fórmula 1 há mais de 30 anos, a obra procura desvendar a relação do piloto com os jornalistas do setor. Reginaldo Leme assina o prefácio.
     
    Depois de 25 anos como colunista na editoria de Esportes do Estadão, atividade que exercia em paralelo à de comentarista de automobilismo da TV Globo, Reginaldo Leme despediu-se da publicação ao final de 2015. O comunicado foi feito pelo próprio jornalista, em um texto de despedida assinado com o título “Tchau!”, publicado em 26 de dezembro.

    Apesar do fim da coluna no Estadão, Reginaldo seguirá escrevendo semanalmente para a Agência Estado, que comercializa e distribui seus textos para diversas outras publicações.

     
    Continua apresentando o programa Linha de Chegada na SporTV, comentando as corridas de Fórmula 1 para a TV Globo, editando o anuário AutoMotor, criado por ele mesmo em 1992, e mantendo o blog Sinal Verde, desde 2010, no Globoesporte.com.
     
    Seu irmão, Ronaldo Poliseli Leme (Dinho Leme), baterista do grupo Os Mutantes.
     
     
     
    Atualizado em Janeiro/2016 – Portal dos Jornalistas
    Jornalista&Cia – Edição 1.033
    Fontes:
    J&Cia-Auto 86 (20/12/2010)