Cristina Alves

    Cristina Alves nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Graduou-se em Jornalismo pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-Ufrj/RJ), em fins de 1987. Especializou-se em Políticas Públicas e Governo, também pela Ufrj, em 1999. Fez os cursos de Gestão e Liderança e de Formação de Executivos Infoglobo no Ibmec Business School (RJ), em 2006. Participou do seminário promovido pelo Grupo de Diarios America (DGA) e Iniciative for Policy Dialogue (IPD) para editores de Economia na Universidade de Columbia (EUA), em 2011. Cursa o Mestrado em Administração de Negócios de Petróleo e Gás no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Ufrj.
     
    A experiência de trabalho diário em redações começou em 1985 no Jornal do Commercio (RJ), onde ficou como foca por dois anos. Foi estagiária de O Globo, na editoria de Grande Rio, e colaborou com as sucursais cariocas do Correio Braziliense (DF), do DCI (SP) e algumas publicaç&aamp;otilde;es da Gazeta Mercantil (SP). Pouco depois de formada, começou a trabalhar em O Globo como repórter, atuando principalmente nas áreas de Mercado Financeiro e Habitação. 
     
    Nessa condição, participou da cobertura de diversos planos econômicos e, num esforço de equipe, ajudou a traduzir para os leitores algumas das muitas cartilhas que mudaram a vida dos brasileiros da noite para o dia, com corte de zeros, tablitas etc.  Participou ainda das coberturas dos principais processos de privatização no País, que se estenderam até o governo Fernando Henrique Cardoso.
     
    Em 1994 e 1995, foi repórter especial de Economia do Jornal do Brasil (RJ), tendo acompanhado o lançamento do Plano Real e seus desdobramentos, com coberturas inclusive em Brasília.  Depois, retornou a O Globo como repórter e, em fins de 1996, tornou-se subeditora de Finanças, cargo em que permaneceu até o ano 2000. Participou de algumas coberturas no exterior, das quais destaca a do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
     
    Tornou-se editora-adjunta, especializada em Finanças, e, depois, editora de Economia do jornal. Criou as seções Você Investe, em 2007, e Digital & Mídia, em 2010. Participou da ampliação do noticiário de Economia Verde e das páginas do caderno diário de Economia. Em 2010, lançou a seção Digital & Mídia e cobriu a Expo Xangai (China). Como convidada, participou da Initiative for Policy Dialogue (IPD), na Columbia University, em Nova York (EUA), em 2011, e do Foro de Periodismo Económico Visión América Latina 2040, para editores de Economia, realizada em Caracas (Venezuela), no ano seguinte.
     
    Ainda em 2012, ampliou o noticiário sobre sustentabilidade nas páginas da Economia e planejou e coordenou a cobertura bilíngue (impresso e site) da Rio+20. Além disso, editou e coordenou cadernos sobre economia brasileira em parceria com O Estado de S.Paulo. No ano seguinte, criou e implantou o serviço online de Defesa do Consumidor, e coordenou e editou reportagens e séries especiais sobre os cinco anos da crise econômica global, os 40 anos do choque do petróleo e os 60 anos da Petrobras. Firmou, ainda, parceria para realização de pesquisa com grandes empresas e seminários sobre desenvolvimento da economia do Rio com a consultoria Price. 
     
    Deixou O Globo em março de 2014. Atuou, durante dois meses, como gestora em evento de mídia, atuando no Centro Aberto de Mídia que o governo federal montou para a Copa do Mundo de Futebol Brasil 2014, mediando entrevistas coletivas com ministros e especialista da área de segurança, esportes e economia.
     
    Partiu para a área de comunicação corporativa, como sócia-diretora da Nau Comunicação, em janeiro de 2015.
     
    Participa do projeto #Colabora, lançado por Agostinho Vieira em novembro de 2015, cujo tema central é a Economia Colaborativa, e é uma das criadoras do Mulheres 50+, um time de mulheres poderosas, de diferentes idades e trajetórias profissionais que se reúnem para produzir conteúdo em site e redes sociais, e realizar debates e eventos.
     
    Conquistou o Prêmio Fiat Allis de Jornalismo 1993, com Ramona Ordenez, na categoria Nacional/Excelência Jornalística, pela matéria Estatais viram oásis num país de desemprego e salários achatados, publicada em O Globo. Em 2009, ganhou, com toda a equipe da editoria, o Prêmio CNH de Jornalismo Econômico, na categoria Jornal, pela série de reportagens dos 40 Anos de Economia no Globo.
     
     
    Atualizado em outubro de 2012
     
    Fontes:
    Livro Jornalistas Brasileiros – Quem é Quem no Jornalismo de Economia (Mega Brasil/Call Comunicações, 2005)