Franz Vacek

    Franz Max Huet Vacek é formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Começou a carreira na TV PUC (SP), antes mesmo de se formar.
     
    Após a formatura, trabalhou na TV Cultura (SP), onde aprendeu “mais sobre videorreportagem”, lembra-se. Depois passou por algumas produtoras de vídeo e trabalhou no Canal Rural e na TV Unifesp. Ganhou destaque com uma matéria sobre as mulheres do Parque Indígena do Xingu, quando passou dez dias no meio da selva, sem comunicação. Com a reportagem, venceu o Festival de Gramado Cine Vídeo 2004.
     
    Não foi a única premiação. Pela TV Unifesp ganhou a primeira edição do Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde, com a reportagem Vida Após a Morte, e recebeu uma menção honrosa na terceira competição, com o documentário Obesidade – Uma epidemia, exibido pelo Canal Futura.
     
    Em 2005, seguiu para RedeTV! (SP) como repórter sênior. Recebeu o Prêmio Nacional de Telesserviços 2008 pela reportagem Cartilha explica uso do gerúndio, exibida no programa Notícias das Seis.
     
    Começou a carreira de correspondente internacional a partir de Paris em 2008. Desde então, participou de muitas coberturas importantes. Em novembro de 2008, cobriu com exclusividade para a televisão brasileira, na biblioteca do Vaticano, o encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o papa Bento 16. Em abril de 2009, foi um dos primeiros jornalistas a entrar em Áquila, no centro da Itália, cidade destruída por um terremoto. Em janeiro de 2010, percorreu de norte a sul o Haiti, país devastado por um terremoto. Em dezembro do mesmo ano, intermediou a parceria entre a emissora francesa TV d'Orange e a RedeTV!. Com a assinatura do contrato, a programação da emissora brasileira passou a ser exibida em território francês.
     
    Em 2011, foi o primeiro repórter de televisão do Brasil a entrar na Líbia durante os protestos populares contra o poder de Muammar al-Gaddafi. Atravessou a fronteira Egito-Líbia, na manhã de 26 de fevereiro, um sábado, e foi até a cidade de Tobruq, na costa leste do país. De volta ao Egito, depois de passar o dia na Líbia, falou ao vivo para o noticiário RedeTV News, comentando a situação do país.
     
    Em 11 de março de 2011, participou da cobertura do tsunami e do acidente nuclear ocorrido em consequência dos danos causados pelo sismo em Fukushima, no Japão. A convite do governo ucraniano, em abril seguinte, fez parte das primeiras equipes de jornalistas a visitar a usina nuclear de Chernobyl exatamente 25 anos depois de sua explosão, no que é considerado o maior desastre nuclear da história.
     
    Voltou à Líbia no final de agosto daquele ano, onde passou por uma emboscada armada por mercenários pró-Kadafi ao sul de Trípoli, enquanto gravava com os rebeldes. Ficou em meio ao fogo cruzado por três vezes, mas escapou sem ferimento. Ainda em 2011, cobriu o conflito na praça Tahir, no Egito, que culminou com a queda do presidente Muhammad Mubarak. Em setembro de 2011, acompanhou, em Israel e na Palestina, a repercussão do pedido palestino de reconhecimento como estado-membro na Organização das Nações Unidas (ONU).
     
    Em abril de 2012, em Nova Déli, na Índia, cobriu com exclusividade para a televisão brasileira a visita de Dilma Roussef, presidenta do Brasil, ao Taj Mahal, no norte indiano. Logo depois, entre julho e agosto, acompanhou os Jogos Olímpicos de Londres 2012.
     
    Entre fevereiro e março de 2013, esteve no Vaticano reportando a renúncia de Bento 16 e o conclave que elegeu Francisco 1º como novo pontífice. Em fevereiro de 2014, conseguiu chegar em Kiev, na Ucrânia, transformada em zona de confronto e palco de violentos distúrbios. Nos momentos iniciais do conflito era o único jornalista de uma televisão brasileira fazendo a cobertura. No mês seguinte viajou à África do Sul, onde reportou o último amistoso da seleção brasileira antes da convocação final para a Copa do Mundo no Brasil. Em março daquele ano foi até a Crimeia para acompanhar o referendo que anexou a península separatista à Rússia.
     
    Retornou ao País para assumir, em agosto de 2014, a Superintendência de Jornalismo e Esporte da RedeTV. “É o principal desafio da minha carreira. Estou muito motivado. Virá muita coisa boa. Mudanças no formato e conteúdo”, afirmou na ocasião. Em outubro daquele ano, lançou um polo de matérias especiais, o Núcleo de Reportagens Investigativas, coordenada por Celso Goes. Contratou, em dezembro, a apresentadora e jornalista Mariana Godoy, iniciando o fortalecimento do jornalismo na emissora.
     
    Em 2015, ao time de profissionais somaram-se Celso Zucatelli, Débora Vilalba, Luciano Faccioli, Mauro Tagliaferri e Fábio Barretto.
     
    Em agosto de 2016, participou da criação do projeto Brasil 2020, parceria da revista Veja com a RedeTV!, visando levar conteúdos relevantes para as diferentes plataformas e trazer uma solução completa para o mercado publicitário. A ideia motora foi ir-se além das estatísticas eleitorais e discutir-se a melhoria dos municípios no horizonte de 2020, ano em que se encerram os mandatos dos políticos eleitos em 2016. A cobertura das eleições prevista nos programas jornalísticos da RedeTV! (RedeTV News, Leitura Dinâmica, Documento Verdade, É Notícia e Debate Brasil) propôs-se a mostrar “uma população que está mais exigente e informada, e usa as redes sociais para cobrar dos candidatos mudanças reais”, destacou.
     
     
    Atualizado em setembro de 2016
     
    Fontes: