Adelto Gonçalves

    Adelto Rodrigues Gonçalves nasceu em 16 de outubro de 1952, em Santos (SP). É formado em jornalismo pela Universidade Católica de Santos (UniSantos/SP), em 1974, e mestre em Letras pela mesma instituição na área de Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana (título obtido em 1992). Também é, desde 1997, doutor em Letras na área de Literatura Portuguesa, pela Universidade de São Paulo (USP). Em 2000, concluiu seu pós-doutorado na Universidade de Lisboa, em Portugal.
     
    Jornalista desde 1972, passou pelos jornais O Estado de S. Paulo (SP), Folha de S. Paulo (SP), Folha da Tarde (SP) e A Tribuna (SP), como repórter, redator e editor. Foi correspondente em Lisboa (Portugal) da revista Época (SP), entre 1999 e 2000. Como articulista, mantém intensa atividade na imprensa e em revistas acadêmicas. Publicou mais de 400 artigos em diversos jornais e revistas do Brasil e de outros países.
     
    Como escritor, estreou com o livro de novelas Mariela Morta (Complemento Editorial, 1977). Em 1980, ganhou menção honrosa do Prêmio Nacional de Romance José Lins do Rego, da Livraria José Olympio Editora, do Rio de Janeiro, com o livro Os vira-latas da madrugada (José Olympio,1981).
     
    Conquistou os prêmios Assis Chateaubriand (1987) e Aníbal Freire (1994) da Academia Brasileira de Letras. Em 1986, obteve o Prêmio Fernando Pessoa, da Fundação Cultural Brasil-Portugal, e participou do livro Ensaios sobre Fernando Pessoa. Sobre o autor português, publicou também o livro Fernando Pessoa: a voz de Deus (Editora da Universidade Santa Cecília, 1997). Em 2010, seu ensaio Ambiguidade e oxímoro: símbolo do universo e do mistério em Fernando Pessoa foi publicado na Itália, no livro Studi su Fernando Pessoa (Edizioni dell?Urogallo).
     
    Outros livros publicados: Barcelona Brasileira (Nova Arrancada, 1999, e Publisher, 2002); Gonzaga, um Poeta do Iluminismo ? originado de sua tese de mestrado, com que ganhou no mesmo ano o Prêmio Ivan Lins de Ensaios, da União Brasileira de Escritores e Academia Carioca de Letras (Nova Fronteira, 2000); e Bocage, O Perfil Perdido (Caminho, 2003).
     
    É colaborador, dentre outras publicações, do quinzenário As Artes entre as Letras, do Porto (Portugal), dos jornais Diário dos Açores (Ilha de São Miguel, a maior ilha do Arquipélago de Açores, Portugal), A Tribuna, Jornal Opção (GO) e A Tarde (BA), e das revistas Vértice (Lisboa, Portugal), Colóquio/Letras (também de Lisboa) Revista Brasileira (da ABL, RJ) e Forma Breve (da Universidade de Aveiro, Portugal). É sócio correspondente da Academia Brasileira de Filologia (Abrafil), do Rio de Janeiro.
     
    Também atua como professor do curso de Jornalismo na Universidade Santa Cecília, em Santos, desde 1999. De 2001 a 2002, lecionou no Centro Universitário Amparense/Faculdades Integradas de Amparo (Unifia/SP). Em 2002, passou para o Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte/SP) e, desde 2009, na Universidade Paulista (Unip/SP), onde é professor do curso de Direito, ambos em Santos.
     
    Atualmente, com bolsa da Unip, desenvolve pesquisas no Arquivo Público do Estado de São Paulo sobre a atuação de ouvidores, juízes de fora e juízes ordinários na capitania de São Paulo, entre 1709 e 1822. Tem prevista a publicação, pela Ateliê Editorial, do livro Aventureiros paulistas: a formação da capitania de São Paulo no século XVIII.

    Foi nomeado informalmente como assessor cultural do Centro Lusófono Camões  da Universidade Estatal  Pedagógica Hertzen, de São Petersburgo, na Rússia.

     
     
    Última atualização: 11/2011