Cristina Chacel

    Cristina Chacel nasceu e vive no Rio de Janeiro/RJ. Jornalistacom passagens em grandes redações cariocas, como Última Hora, Jornal do Brasile O Globo. Em 20 anos, atuou como repórter, redatora, subeditora e colunista,sempre na área de economia e finanças. Trabalha com estratégia e planejamentode comunicação, marketing político e criação editorial, sempre como freellancer. 

     

    FoiDiretora de Comunicação, SEDES – Secretaria Especial de DesenvolvimentoEconômico Solidário antes de se dedicar criação de textos institucionais.

     

    Temvários livros publicados com temáticas em políticas públicas e projetos sociaise solidários, do Rio de Janeiro.

     

    Lançou em novembro de 2012 no Memorial Minas Gerais Vale, o livro Seu Amigo Esteve Aqui onde narra a história do desaparecidopolítico Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, assassinado durante aditadura militar no Brasil.

     

    Cristinacomeçou a elaborar a história do desaparecimento do mineiro Carlos Alberto, emmaio de 2009. Para arrolar os fatos que concluíram no assassinado do preso político,foram feitas cerca de 60 entrevistas coletadas por todo o País, que acabarampor se transformar em depoimentos. As várias das pessoas ouvidas haviam sidotambém vítimas. Com o conhecimento das histórias, que inclui a da presidenteDilma, a escritora levantou os fatos que tiveram início em 15 de fevereiro de1971, quando Beto foi preso no Rio de Janeiro e nunca mais visto.

     

    Acada testemunho, novos fatos e pistas que iam surgindo e acabaram por revelarque ele foi assassinado em uma casa na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro,que ficou conhecida como a Casa da Morte. Desdobramentos mostraram ainda que a casa mantinha extensões com crematórios,que eliminavam as pistas. O Estado jamais prestou contas de seu desaparecimentoe seu corpo até hoje não foi encontrado.

     

    Osregistros tornaram visíveis as páginas da história brasileira numa narrativacoerente, que conta os últimos momentos desse grande personagem da resistênciabrasileira, obrigado a viver uma vida e clandestina, quase sem deixar rastros. Ahistória sinaliza que os fatos não se esgotam no final da década de 60 e iníciode 70, uma vez que reclamam no presente por esclarecimentos. A impunidade dasocorrências torna a abordagem atual e mostra que essa história existe até hoje,e que há um grupo de pessoas que estão se movimentando para contá-la.

     

    Entreoutros livros, Cristina lançou também JanelasAbertas, ano 1993, pela editora CSN, em coautoria com Rogério Reis. Bairros do RioNeighborhoods Centro,da Coleção Bairros do rio revela a cidade para o seu morador e o turista, com detalhesda história, arquitetura, com mapas e fotografias da cidade. Editora Fraiha, de2000. O tatu saia da toca histórias dainternacionalização da Petrobrás, em 2007, foi pela editora Petrobrás. Arte e Ousadia, em coautoria de LuisCamilo Osório é lançado pela editora Aprazível, em 2008. Rio de Contos 1000 lançado em 2009, pela editora Reptil, Cristina éautora dos textos e Custódio Coimbra, da fotografia.

     

     

     

     

    Atualizadoem dezembro/2012 ? Portal dos Jornalistas

     

    Fontes:


    Jornalista&Cia? Edição 874


    Fotode Cristina Chacel, crédito a Custódio Coimbra