Daniel Camargos

    Daniel Augusto Resende Camargos é repórter da Folha de São Paulo na editoria Mercado desde janeiro de 2018. Começou a colaborar com a Folha em novembro de 2016, como freelance em Belo Horizonte.

    Nasceu em Belo Horizonte (MG), em 12 de janeiro de 1982 e estudou Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG)

    Começou a atuar no jornalismo aos 15 anos, ainda no Colégio São Miguel Arcanjo, quando junto com um grupo de amigos fundou o jornal da instituição. Na faculdade, foi monitor do jornal laboratório Marco e fez estágio na produção da TV Globo Minas e na apuração do Jornal Estado de Minas.

    Depois de formado foi contratado pelo jornal O Tempo, como repórter de Economia, onde atuou por um ano até ser convidado para trabalhar na editoria de Veículos do Jornal Estado de Minas.

    Entre o final de 2004 até 2010, participou de coberturas de salões internacionais de automóveis (Detroit, Frankfurt e Paris), avaliou os lançamentos da indústria e, principalmente, se dedicou às matérias voltadas ao consumidor, como a série de reportagens que levaram a Toyota a decretar o recall do Corolla.

    Durante esse período, teve a reportagem Fantasma assombra de dia premiada no Prêmio Abraciclo de Jornalismo. Também criou e assinou a coluna Rolimã.  Em 2008, pediu licença do jornal por seis meses para morar em Dublin, na Irlanda, e aperfeiçoar o idioma inglês.

    Em 2010, foi convidado para integrar a editoria de economia do Estado de Minas. Fez diversas reportagens de destaque, como a que mostrava os negócios da família Bin Laden em Belo Horizonte e na Bahia. Também revelou a rota do tráfico de queijo canastra até o interior de São Paulo.

    No ano seguinte foi chamado para fazer parte da editoria de Política e Nacional, onde permaneceu entre 2011 e 2015. Cobriu duas eleições (2012 e 2014) e foi autor de várias reportagens especiais, incluindo coberturas internacionais. Em 2011 foi enviado para Colômbia, Peru e Paraguai para revelar como índios estrangeiros fraudavam a documentação para receberem Bolsa Família.

    Se especializou na cobertura de Direitos Humanos, principalmente, aos assuntos relativos aos grupos de resistência durante a ditadura militar. Escreveu perfis de militantes, pesquisou documentos e publicou depoimentos inéditos. Em 2012, participou da equipe finalista do Prêmio Esso com a série A tortura de Estela contada por Dilma.  As reportagens revelaram os detalhes da tortura da então presidente nos porões da ditadura.

    Em 2013 a série de reportagens Filhos do Aço chegou a final dos prêmios CNT e CBIC de jornalismo. Também foi terceiro colocado (com equipe) no Prêmio Délio Rocha, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, com série de reportagens Monumentos ao desperdício.

    Ainda em 2013 foi selecionado pela Thomsom Reuters Foundation, com concessão de uma bolsa, a participar do curso de 40h de Writing and reporting news, com os professores Keith Stafford e Andrew Dobbie.  Durante a Copa das Confederações, em 2013 e da Copa do Mundo, em 2014, cobriu intensamente as manifestações de rua que tomaram o país, testemunhando os confrontos entre manifestantes e polícia direto do front.

    Em 2015, voltou a ser finalista do Prêmio Esso, dessa vez com a reportagem multimídia Fordlândia: 70 anos depois. A mesma reportagem também foi finalista do prêmio CNH.

    Em maio passou a escrever para a editoria Gerais do jornal Estado de Minas e em novembro integrou a equipe responsável pela cobertura do rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana. Ficou na cidade por quase um mês após a tragédia. A cobertura do jornal foi premiada pela Associação Mineira do Ministério Público como o melhor trabalho jornalístico entre os inscritos no Prêmio Chico Lins, em 2016.

    O caderno especial e material multimídia Vozes de Mariana publicado um mês após a tragédia recebeu o primeiro lugar no Prêmio Delio Rocha. Na mesma premiação, Daniel teve outra reportagem premiada, com o terceiro lugar:  Morte e vida Rayline, sobre a morte de uma enfermeira na Floresta Amazônica.

    Em março de 2016, Daniel pediu para sair do Estado de Minas e passou a integrar, como editor, a equipe criou o portal Auto Papo.

    Paralelamente ao cargo de editor do Auto Papo escreveu reportagens para diversas publicações nacionais e internacionais. Foi contratado como repórter investigativo para o canal de televisão Al Jazeera para produzir um documentária sobre o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana.

    Escreveu ainda para a Revista Piauí, para o site da BBC Brasil, da Vice e para o jornal Estado de São Paulo.

    Reportagem que ele escreveu para o site independente Puntero Izquierdo foi finalista do prêmio Petrobras, em 2017, na categoria esporte. O trabalho — sobre o time de futebol do distrito de Bento Rodrigues arrasado pela lama da barragem da Samarco — também foi premiado como melhor reportagem de internet do Prêmio de Jornalismo de Interesse Público Délio Rocha, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais. A reportagem foi ainda reconhecida como destaque pela ONG norte-americana IVOH (Images and Voices of Hope).

    Daniel também já publicou reportagens nas revistas Carta Capital, Caros Amigos e Auto Esporte e no site do jornal Brasil de Fato. Parte do portfólio dele pode ser conferido no site em destaque por hiperlink.

    Atualizado em fevereiro/2018 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Informações conferidas pelo jornalista

    Portfólio : http://danielcamargos.pressfolios.com/

    contato: [email protected]

    www.autopapo.com

    (31) 9.9892-8019

    Informações iniciais fornecidas pelo próprio jornalista