Richard Furst

    Richard Gabriel Furst nasceu em Belo Horizonte (MG), em 15 de fevereiro, mas passou a infância entre as históricas Sabará, Diamantina (onde morava uma tia materna) e Santa Bárbara (cidade do pai). Nos municípios mineiros teve o primeiro contato cultural com as manifestações artísticas e religiosas. 
     
    Fez teatro por 10 anos, participando das encenações da Semana Santa no tradicional Grupo Cena Aberta. Dirigido por Yuri Simon, aprendeu as primeiras noções das artes cênicas.
     
    Estudou Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e se especializou em Crítica Cultural na Pontificia Universidad Católica de Chile, em Santiago do Chile.  É poliglota, fala cinco idiomas: espanhol (diplomado pelo Ministério da Cultura da Espanha); além de inglês, italiano; estuda hebraico e árabe. 
     
    Antes de entrar para a faculdade já havia trabalhado como voluntário na assessoria de comunicação da Arquidiocese de Belo Horizonte. Posteriormente, já na faculdade, conseguiu uma vaga de redator publicitário na agência Lazo Digital. Nos meses de junho a agosto de 2007, trabalhou como repórter trainee do Comitê Olímpico Brasileiro, cobrindo os Jogos Panamericanos Rio 2007 e prestando serviços de assessor de Zona Mista e Coletiva de Imprensa.
     
    Entre dezembro de 2007 e janeiro de 2010, foi monitor do Laboratório de Vídeo; produtor, repórter e apresentador da PUC TV, emissora da própria universidade. Apresentou o 'Espaço Cult' e a Agenda Cultural. Nessa época, também produzia e apresentava o programa 'Os tons do verde e amarelo', transmitido pela webrrádio da faculdade. Ali começou a se dedicar aos trabalhos na área cultural, tendo a oportunidade de entrevistar grandes artistas como Fernanda Takai, Luiz Melodia, Elza Soares e Maria Bethânia. 
    gt;  
    Em junho de 2010, já formado, foi contratado na equipe de reportagem da Rede Minas de Televisão, canal em que permaneceu durante quatro meses. Na sequência, trabalhou como correspondente da Rádio Cooperativa (Compañía Chilena de Comunicaciones de Chile), fazendo toda a cobertura (com gravações em espanhol) das eleições presidenciais de 2010.
     
    Dentre os trabalhos que marcaram a carreira no Brasil, ele destaca as diversas entrevistas com artistas iniciantes e consagrados; as coberturas durante o período de Fim de Ano, durante o plantão sempre intensas com tragédias: “eu me lembro de um Natal em que eu passei no IML porque mãe e filha morreram atropeladas enquanto caminhavam em uma calçada na periferia de Belo Horizonte”. 
     
    No Oriente Médio, cobriu o maior conflito na faixa de Gaza, a revolução no Egito, a crise na Síria e a situação dos refugiados na Jordânia e no Líbano. Gravou reportagens também na Europa para o SBT.
     
    Foi um dos apresentadores e noticiaristas da rádio Globo e Rede CBN, além de produzir reportagens culturais. No comando do 'Bom Programa no Fim de Semana' entrevistou, entre outros artistas, Gal Costa, Luís Fernando Veríssimo e Rodrigo Santoro. Entrou na CBN em novembro de 2010 e saiu em fevereiro de 2014, mas ainda trabalha como correspondente independente para a rede em algumas ocasiões. 
     
    Colabora para a Rádio França Internacional, SBT, jornal O Globo, Rádio Itatiaia (MG), UOL, G1 e para o portal Dom Total. Também escreve regularmente para O Estado de São Paulo, revistas como a 'Diverso' (MG), presta serviços para a maior rádio chilena 'Cooperativa' e para o argentino 'The Buenos Aires Herald'. 
     
    Richard Furst se prepara para o lançamento do seu primeiro livro “Segundo Deserto”. Ele mantém o blog Um Travessão onde publica textos sobre a situação na faixa de Gaza, territórios palestinos, Israel, Jerusalém, Turquia, Egito e no Líbano com um olhar do jornalista que vai além da notícia. Vale a leitura sobre as experiência que ele está vivendo, cobrindo desde 2013 o Oriente Médio.
     
    Sobre o período em que vive por lá, escreveu: “estou prestes a completar um ano de Oriente Médio. Esta história começou com aprovação num projeto ligado à Cairo University. Eu cheguei a trabalhar com crianças do Egito, Líbia, Jordânia e Arábia Saudita, além de jovens vindos do mundo inteiro”.
     
    Sobre os elogios que recebe dos internautas, registrou: “Porém, eu me sinto completamente constrangido diante da situação que as pessoas estão vivendo aqui e das palavras de sucesso e de parabéns”.
     
     
     
     
    Atualizado em outubro/2014 – Portal dos Jornalistas
    Fonte:
    Informações fornecidas pelo próprio jornalista.