Roberto Kovalick

    Roberto Kovalick nasceu em Santana do Livramento, cidade do interior do Rio Grande do Sul, fronteira com o Uruguai, em 24 de março de 1965. Estudou Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs/RS), na capital gaúcha. No ano em que se formou, 1986, fez estágio na rádio Gaúcha. Logo, começou a trabalhar na RBS, afiliada da Globo, onde ficou três anos.
     
    Foi para a TV Globo em 1990, como repórter da editoria Rio, do Jornal Nacional. Também fez reportagens para o Jornal Hoje, o Globo Cidade, o Globo Comunidade e o RJTV, além de ter apresentado o Bom Dia Rio, ao lado de Cláudia Cruz. Dois anos depois, participou de duas coberturas marcantes: a da Eco-92 e a do sequestro do menino Pedro Tiago de Orleans e Bragança, da família real brasileira. Em junho de 2000, atuou na cobertura do sequestro do ônibus 174; enquanto esteve no Rio, especializou-se em reportagens policiais, nas quais várias vezes trabalhou ao lado do repórter Tim Lopes, assassinado por traficantes em 2002.
     
    Depois, ficou em Brasília até 2004, e lá participou da cobertura das eleições de 2002 e apresentou o Espaço Aberto, da Globo News. Fez muitas reportagens sobre corrupção. Entre 2005 e 2008, foi correspondente em Nova York, realizando um sonho. A sua primeira tarefa na nova função foi fazer uma reportagem para o Fantástico sobre Michael Jackson. Ainda nos EUA, cobriu a destruição de Nova Orleans pelo furacão Katrina, a eleição do presidente Barack Obama e a crise econômica.
     
    Chegou a Tóquio em 2009, tornando-se o primeiro correspondente da emissora no Japão. No começo, precisou treinar profissionais locais para o modo brasileiro de fazer televisão, enquanto se adaptava aos hábitos japoneses. Em março de 2011, encarou o seu maior desafio: mandar informações para o Brasil sobre o terremoto e o tsnuami que atingiram o país. Quando estava a caminho da região atingida pelo tsunami, houve o acidente com a usina nuclear de Fukushima. Tomou um caminho mais longo e acidentado e, graças a isso, foi o primeiro repórter a chegar a Sendai, a cidade mais atingida, depois de uma viagem de 14 horas ininterruptas de carro.
     
    Venceu o Prêmio Comunique-se 2012, na categoria Correspondente Brasileiro no Exterior – Mídia Eletrônica.
     
    Há 25 anos na Globo, o  principal correspondente em Londres da emissora estava em férias na semana de 7 de janeiro de 2015, quando o terror atingiu a capital francesa. Retornou, assumiu a cobertura do pós-atentados contra o jornal satírico Charlie Hebdo e o mercado judaico Hyper Casher e foi destaque a cobertura emergencial ao lado de Pedro Vedova.
     

    O comunicado enviado pelo diretor geral de Jornalismo e Esportes, Ali Kamel, enviado em 25 de setembro de 2015, trouxe informações sobre as mudanças na equipe de correspondentes no exterior, da TV Globo. Entre os correspondentes da emissora envolvidos está Roberto Kovalick, que deixa Londres e retorna ao Brasil em janeiro de 2016. De volta, Kovalick vai trabalhar em São Paulo. 

     
     
    Atualizado em outubro/2015 – Portal dos Jornalistas
    Fontes: