Wilson Marini

    Wilson Marini nasceu em Álvares Machado – SP, e faz aniversário em dois de janeiro. É formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP), em 1979. Concluiu pós-graduação em Marketing e Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, em 2004 com dissertação nota 10 sobre Jornalismo Impresso Regional e Globalização. Em 2005, obteve o Master em Comunicação – Gestão de Empresas de Comunicação pela Universidade de Navarra/Espanha.

    Na fase que considera “precursora” no jornalismo, em 1967, aos 11 anos de idade, escreveu à mão durante exatos 365 dias corridos, um diário intitulado Momentos de Minha Vida, no formato de jornal, acervo que guarda com carinho. Em 1969, cursou a Escola Remington e aprendeu a datilografar, tendo obtido o diploma com 57 palavras certas por minuto. Em 1974, criou e editou o jornal Perspectiva, da Faculdade de Ciências Econômicas de Presidente Prudente (SP), criando coragem para se lançar no ofício definitivamente.  

    Começou a trajetória com criatividade. Enviou pelo correio, em outubro de 1974, o artigo O Novo Mundo ao jornal Correio da Sorocabana, de Presidente Prudente (SP). Ele mesmo conta o resultado: “Para minha surpresa e pulos de alegria, foi publicado na íntegra! Em seguida, o diretor me concedeu uma página inteira para escrever e editar, que denominei Página 2”. Como ousadia para a época, chegou a reproduzir trechos censurados do famoso número 300 do Pasquim, cujo conteúdo obteve em banca minutos antes de a edição ser apreendida.

    Daí para frente a trilha mudou algumas vezes de cidade, e sempre no jornalismo diário. Inicialmente, foi repórter geral do Diário do Povo, em Campinas (SP), de junho de 1975 a dezembro de 76. O emprego foi conquistado com uma certa malícia. A direção queria que o candidato fosse no mínimo estudante da área, e Marini disse na entrevista que já estava cursando a faculdade de jornalismo. Conseguiu o emprego e tratou de prestar o vestibular, seis meses após.  

    Ainda em Campinas, começou um período de trabalho para O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde, que o manteria no grupo por 12 anos. Na primeira fase, dedicou-se à reportagem, de dezembro de 1976 a março de 1985, cruzando o Interior do Estado em pautas diversas. De 1985 a 1989, trabalhando na capital paulista, foi repórter especial de ciência e tecnologia e editor do Caderno de Empresas, que recebeu em 1986 o Prêmio COMTEXTO de Comunicação como Veículo de Comunicação Revelação do ano.

    Teve rápidas passagens pela Revista Brasileira de Tecnologia (do CNPq) e Exame, da Editora Abril e foi colaborador freelance de grandes veículos, entre eles, IstoÉ e O Globo. Até que retornou a Campinas como editor-executivo e depois editor-chefe do Correio Popular, numa temporada de sete anos iniciada em fevereiro de 1990. Em 1994, emplacou, junto com a Equipe de Esportes, o diploma de mérito como finalista no Prêmio Esso de Jornalismo, com o Caderno Copa 94.

    Em 1997, migrou para Bauru, onde atuou como correspondente e representante da Gazeta Mercantil no Interior Paulista, criou o Fax Regional e deu consultorias a diversos jornais.

    Em dezembro de 1999, assumiu a direção de redação do Diário da Região, de S. José do Rio Preto (SP), onde permaneceu até junho de 2001, quando se mudou a Araçatuba (SP) para assumir a função de editor-chefe da Folha da Região. Ali permaneceu até setembro de 2006, quando aceitou convite para comandar, na cidade de Maringá, o Diário do Norte do Paraná, como editor-chefe.

    Em setembro de 2008, retornou ao estado de São Paulo pelo litoral paulista, para o jornal A Tribuna, de Santos, como editor-chefe.

    A partir de outubro de 2009, em São Paulo, capital, assumiu como editor-executivo da Associação Paulista de Jornais, rede que reúne 13 jornais líderes regionais do Estado de São Paulo e que tem sede na capital. Assina a coluna Contexto Paulista, às quartas-feiras e domingos, e é membro do Núcleo Editorial, que promove encontros e treinamentos de qualidade. Também edita um newsletter que cobre informações dos jornais regionais.

    Foi diretor em três gestões da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), entre 1988 e 1993, e presidente eleito da seccional Campinas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (1984), cargo que renunciou para que fosse viabilizada no ano seguinte a sua mudança no Estadão de Campinas a São Paulo. Participou do júri do Prêmio Esso de Jornalismo (2001) e, desde 2012, é membro do Conselho Consultivo do Ranking Jornalistas & Cia.

     

     

    Atualizado em outubro/2015 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Informações conferidas pelo jornalista

    https://www.linkedin.com/pub/wilson-marini/46/347/3b8

    https://twitter.com/wilsonmarini

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