J. B. Telles

    O radialista e jornalista José Bonifácio Telles é conhecido no mundo radiofônico por J. B. Telles. Nasceu no Estado do Rio Grande do Sul, em 5 de junho de 1945.
    Antes de se dedicar ao Jornalismo no rádio, tentou a carreira de jogador de futebol. Começou no infanto-juvenil do Grêmio Football Porto Alegrense, em 1959, e passou por outros times do Estado, o Atlético Esportivo Rodoviário e o Clube Atlético Riosulense. Em 1961, depois de jogar no Tupy, de Gaspar (SC) trocou de sonho e foi para o rádio, atuar na rádio Clube de Gaspar. Começou aí uma trajetória que evoluiu por mais de uma dezena de emissoras.
    Passou pela rádio Nereu Ramos, de Blumenau (SC); Mirador e Difusora, de Rio do Sul (SC); Clube e Diário da Manhã, de Lages (SC); Cultura e Colon, de Joinville (SC); Cabugi e Poti, de Natal (RN). até chegar a Florianópolis, em 1972, para popularizar o famoso grito Gol, gol, gol, gol… na Diário da Manhã (hoje CBN/Diário), Guarujá e rádio Jornal A Verdade.
    Em 1977, foi para a rádio Gaúcha, de Porto Alegre (RS), retornando para Florianópolis em 1979 para assumir suas funções na RBS TV, da qual foi o primeiro locutor esportivo e onde ficou por quase 21 anos, até dezembro de 1999. Foi narrador do primeiro gol daquela TV em Santa Catarina, em primeiro de maio de 1979.
    Passou a integrar a equipe do Diário Catarinense, escrevendo uma coluna diária a partir de maio de 1986 e em 1996 foi narrador da rádio CBN/Diário, até deixar a empresa em dezembro de 1999. Sua experiência internacional começou em 1982, quando foi indicado pelo Conselho Nacional de Desportos (CND) para acompanhar a seleção catarinense de futebol campeã do torneio de Merdeka, em Kuala Lumpur (Malásia) e em Sharjah (Emirados Árabes).
    Depois se seguiram trabalhos no Japão (decisão do Mundial de Clubes de 1995, entre Grêmio e Ajax), Argentina, Bolívia, África do Sul, Noruega, Holanda, Espanha, Arábia Saudita, as Copas América do Chile, do Equador, do Uruguai, do Paraguai, do Peru e da Venezuela, e as Copas do Mundo da Itália, dos Estados Unidos, da França e da África do Sul.
    Foi o único jornalista catarinense a cobrir o Torneio de Tênis de Roland Garros, em Paris, na primeira vitória de Gustavo Kuerten, em 1997. Seus comentários sobre a Copa no continente africano foram transmitidos por 106 rádios AMs e 96 FMs, emissoras integradas em pool à Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert).
    Paralelamente, em 1965, foi pela primeira vez aos Jogos Abertos do Estado de Santa Catarina, em Brusque, competição que tem acompanhado com regularidade, o que o torna o jornalista com o maior número de eventos cobertos. Por 12 anos consecutivos, foi apresentador dos cerimoniais do evento. Em 1976, ingressou no serviço público estadual, na Secretaria da Educação, onde por dez anos foi assessor de Comunicação Social.
    De 1986 a 1990, atuou na Secretaria da Cultura e Desporto, retornando à Educação, onde foi para a Coordenadoria de Desportos, ali ajudando a criar a Fundação Catarinense de Desportos e o Conselho Estadual de Desportos. Foi membro do Conselho por duas vezes, integrando a Comissão de Legislação e Normas. Além disso, foi vice-presidente da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (Abrace) e membro da seção americana da Asociación de la Prensa Sportiva (Aips), com sede em Budapeste, na Hungria. Concluiu em 2012, com o término do mandato, a presidência da Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina (Acesc).
    Em maio de 2012, acertou sua contratação pelo Figueirense Futebol Clube como Gerente de Comunicação do time. Foi na verdade um retorno à coordenação das relações com a imprensa esportiva já desenvolvida até 2009.
    Atualizado em dezembro/2012 ? Portal dos Jornalistas
    Fontes: