João Pereira Coutinho

    José João Pereira Coutinho nasceu na cidade do Porto, em Portugal, em primeiro de Junho de 1976. Formado em História na especialidade História da Arte, pela Universidade do Porto/Portugal. Prosseguiu os estudos na Universidade Católica Portuguesa, onde se doutorou em Teoria e Ciência Política Contemporânea. Também fez doutorado em Ciência Política e Relações Internacionais na mesma instituição.

    Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, e em 1999 a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, onde assistiu a cursos de verão sobre História Clássica.

    É professor do Instituto de Estudos Políticos, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, desde 2005. De passagem por São Paulo, foi professor em um curso sobre as ligações entre a Literatura e a Política, onde falou sobre o futuro da imprensa e sobre a importância atual do cronista.

    Coutinho começou a escrever uma coluna em um pequeno jornal regional do Norte de Portugal, pertencente ao Distrito do Porto, o Jornal de Matosinhos, “pelo qual eu cheguei à imprensa nacional, mais especificamente a um jornal que já não existe, mas que foi muito importante nas décadas de 80 e 90, O Independente” lembra-se. Passou pelo semanário português O Independente entre os anos de 1998/2003, no Expresso (2004/2009) e na revista Atlântico (2004-2009).

    Publicou em Portugal, aos dezanove anos de idade, a romance-novela Jaime e Outros Bichos, 1997 que lhe valeu o Prémio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro (1996).

    A assídua colaboração na imprensa, como colunista d' O Independente e demais veículos lhe rendeu um livro de contos Vida Independente (1998-2003, 2004).

    Na Folha, desde 2005, assina a coluna na Ilustrada às terças-feiras e, quinzenalmente, às segunda-feira, na Folha online. O primeiro de seus textos no Brasil, “Lauren Bacall, por favor”, era uma defesa uma liberdade dos fumantes. Pedia que as embalagens de cigarro não mostrassem apenas pulmões enegrecidos, mas também imagens de glamour da diva hollywoodiana entre a fumaça. Só para termos os dois lados na hora da escolha.

    Em 2014 segue colaborando com a Folha de S.Paulo (Brasil). Algumas das crônicas publicadas de 2005 a 2007 na Folha foram publicadas no livro Avenida Paulista, em 2007, pela Editora Record.

    Atualmente é colunista do Correio de Manhã, o maior diários português e comentarista do programa A Torto e a Direito, no canal TVI-24. Faz parte da equipe de entrevistadores da revista GQ, além de escrever também no tabloide luso Expresso.

    Foi coautor do blog A Coluna Infame, juntamente com Pedro Lomba e Pedro Mexia, entre 2002 e 2003. O blog foi pioneiro em Portugal no segmento dos blogs políticos. “Era um blog revolucionário, lembra-se, mas o sucesso foi tamanho que os blogs se multiplicaram: políticos, literários, à esquerda, à direita. Mas aquilo era uma brincadeira, para mim. Era um hobby. Não vejo os blogs como substitutos à imprensa, mas complementares. Uma alternativa”, na entrevista que deu ao Instituto Internacional de Ciências Sociais.

    Sobre o trabalho que desenvolve conceitua ao explicar a coluna – um cruzamento entre artes e o debate político – publicada no caderno Ilustrada da Folha: “oferece uma opinião pessoal servida pela melhor prosa possível. E sem moralizar em excesso: os leitores não devem confundir um jornal com uma igreja, um partido político ou um colégio”.

    Na Galeria desse perfil está a entrevista que Coutinho concedeu ao Instituto Internacional de Ciências Sociais, para a revista Dicta&Contradicta. 

     

     

    Atualizado em janeiro/2014 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    http://www.jpcoutinho.com/

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/17014-expectativas-extravagantes.shtml

    http://www.casperlibero.edu.br/noticias/index.php/2008/11/05/roubos-e-arroubos-de-joao-coutinho,n=268.html

    Entrevista ao Instituto Internacional de Ciências Sociais, para a revista Dicta&Contradicta. São seis partes da entrevista, aqui a primeira parte as demais estão em sequência no youtube.