Juan Torres, carioca, graduado em jornalismo pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) é especialista em Jornalismo de Dados. Apresenta vasta experiência em seu currículo.
Começou estagiando no serviço português da Agência EFE agência de notícias espanhola e, depois, foi trabalhar no Globoesporte.com.
Juan entrou na faculdade para trabalhar com esportes, trabalhou cobrindo, daqui do Brasil, a Copa de 2006 e, justamente nesse período, acabou se cansando do Jornalismo Esportivo devido à rotina pouco interessante e cansativa.
Em 2007, trabalhou no serviço de notícias dos Jogos Panamericanos do Rio, alimentando o banco de notícias para todos os jornalistas cadastrados.
Logo após os Jogos, Juan resolveu experimentar outro ramo do Jornalismo. Foi nesse contexto que, em 2008, Juan foi para Salvador e começou a trabalhar como repórter do Correio.
Em 2010, dois anos depois, mudou-se para Espanha. Mesmo tentando fugir dos esportes, após participar do Programa Balboa, Juan foi trabalhar no Marca, jornal esportivo espanhol, onde ficou por 10 meses e, então, voltou para Salvador para continuar sua trajetória no Correio. Passou a editor de Cidades e em julho de 2012 assumiu o novo posto, passou a coordenador da editoria de Cidade.
Em 2011 foi finalista do Data Journalism Awards, Kurt Schrk Awards e Prêmio esso de Jornalismo, com uma série de reportagens baseadas em uma análise de dados sobre homicídios em Salvador.
Antes disso, trabalhou no jornal Extra, colaborou com revistas da Abril, como Veja, Super, VIP, Viagem e Turismo, Guia 4 Rodas, Aventuras na História e Nova Escola.
Sobre a sua trajetória no jornalismo deu uma entrevista ao blog baiano Teorias do Jornalismo, aos jornalistas Fábio Arcanjo e Lara Maiato, em julho de 2011
Lançou com um grupo de jornalistas uma rede de jornalistas, designers e programadores presente em sete cidades do mundo: a Jornalismo++.
A agência de jornalismo de dados foi lançada em fevereiro de 2015. É o primeiro capítulo na América Latina de uma rede internacional presente em outras seis cidades do mundo (Porto, Paris, Estocolmo, Colônia, Amsterdã e Berlim).
Nasceu com o objetivo fortalecer ou mesmo compor as equipes de dados de organizações e veículos de mídia brasileiros. A rede jplusplus.org, do Juan, é responsável por trabalhos premiados, como Datawrapper, Detective.io e Broken Promises.
Juan foi finalista da 56ª edição do Prêmio Esso de Jornalismo 2012, com a matéria 1000 vidas, do jornal Correio da Bahia (Salvador), feita em conjunto com Victor Uchôa, na categoria Regional – Norte/Nordeste.
Foi vencedor da edição 2015 do Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo na categoria Internet, com a reportagem Tempo Perdido produzida por Juan, Alexandre Lyrio e Edvan Lessa, do jornal Correio 24h. O trabalho aborda a vida de adolescentes que se envolvem com a criminalidade, com inspiração na música Tempo Perdido da banda Legião Urbana.
Durante a entrega do Prêmio Tim Lopes 2015, agradeceu a premiação e destacou a importância do Disque-Denúncia – que segundo ele, é instrumento necessário à imprensa e às políticas públicas do Estado. Elogiou as escolhas do prêmio que faz (dentro da cada categoria), tendo a preocupação de reconhecer os trabalhos que vão a fundo nas questões do jornalismo.
Atualizado em novembro/2015 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
http://teoriasdojornalismoufba.blogspot.com.br/2011/07/gente-esta-aqui-para-contar-boas.html
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/esso-jornalismo-divulga-seus-70-finalistas
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