Carlos Dornelles

    Carlos Roberto dos Santos Dornelles nasceu em Cachoeira do Sul (RS), em 2 de janeiro de 1954. Formou-se em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), em 1972.
     
    Começou a carreira quando cursava o último ano da universidade, trabalhando no jornal Folha da Manhã (RS). Depois foi repórter do jornal Zero Hora (RS). Em 1978 foi convidado para trabalhar na RBS, afiliada à Rede Globo no Sul do País. Convite aceito, permaneceu na emissora até 1983.
     
    Ainda em 1983, passou a trabalhar na TV Globo de São Paulo, fazendo boletins para os telejornais Bom Dia São Paulo e Jornal Nacional. Em 1989, estava em Londres, como correspondente da Rede Globo. No ano seguinte, foi transferido para Nova York. Em 1991, participou in loco da cobertura da Guerra do Golfo, região onde a equipe da emissora esteve presente por três meses.
     
    Voltou ao Brasil em 1992, para trabalhar no escritório da TV Globo (SP), fazendo matérias para o Jornal Nacional e para o Globo Repórter. Participou de importantes coberturas da época, como as eleições presidenciais em 1994 e 2002. Também participou da equipe que cobriu as Copas do Mundo de Futebol de 1990, 1994 e 1998, além das Olimpíadas de 1988 e 2000.
     
    Em 1995, foi agraciado com o Prêmio Wladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos pela reportagem Violência contra menores, veiculada no Globo Repórter. Viria a receber outras duas vezes a premiação: pela reportagem Adoção, em 1997, e pelo livro-reportagem Bar Bodega – Um Crime de Imprensa (Globo, 2007), em 2008. No ano 2000, recebeu o Prêmio CNT, da Confederação Nacional dos Transportes, pela série de reportagens Lotação Brasil, exibida no Jornal Nacional.
     
    Saiu da Rede Globo em 2008, pensando em abraçar a carreira de professor. Mudou de ideia após receber convite da Rede Record, onde estreou com a série de reportagens especiais Migração Interna, exibida no Jornal da Record. Fez parte da equipe da emissora na cobertura dos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011 e na cobertura das Olimpíadas/2012 em Londres.
     
    Em novembro de 2015 deixou a Rede Record, após sete anos de casa. Ele pretende ficar ao lado da família, no Rio Grande do Sul e concluir um projeto de um novo livro.
     
    É autor, também, do livro Deus é Inocente – A Imprensa, Não (Globo, 2002).
     
     
     
     
    Atualizado em novembro/2015 – Portal dos Jornalistas
    Fontes:

    https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/carlos-dornelles-deixa-record