Hélio Doyle

    Hélio Marcos Prates Doyle nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de novembro de 1950. Formou-se em Jornalismo em 1972 pela Universidade de Brasília (UnB/DF), onde também concluiu o mestrado em Comunicação, em 1992, e cursou o doutorado em História das Relações Internacionais. Foi professor da Faculdade de Comunicação desde 1985, aposentando-se em maio de 2013.

    Começou a carreira bastante movimentada em 1967, como estagiário do Diário da  Tarde, em Belo Horizonte, durante o período de férias. Falando apenas de jornais, trabalhou, em 1970, para o Correio Braziliense (DF), onde ficou cerca de um ano, primeiro como repórter, depois como redator. Daí foi ser repórter da sucursal de O Estado de S. Paulo (SP). Em 1974, esteve no Jornal de Brasília, exercendo as funções de editor de Pauta e de Política e editor-executivo. No ano seguinte, foi ser repórter especial na Folha de S. Paulo (SP).

    Por dois meses, fevereiro e março de 1987, trabalhou como editor-executivo no Jornal de Brasília. Em 1988, voltou para o Grupo Estado, atuando como coordenador de Política da sucursal de Brasília da Agência Estado, fazendo matérias para O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, até o início de 1990. Entre 1993 e o início de 1994, foi editor de Política, em Brasília, dos jornais da RBS: Zero Hora (RS), Diário Catarinense (SC), Jornal de Santa Catarina (SC) e Pioneiro (RS).

    Voltou ao Correio Braziliense, entre 1998 e 1999, como editor de Mundo e de Cidades. Em outubro do ano 2000, assumiu a função de editor-chefe do Jornal de Brasília (DF). De lá foi para o Jornal do Brasil como chefe de redação da sucursal de Brasília, onde permaneceu até 2001.

    Na área de revistas e semanários, atuou como stringer da Time (EUA), entre 1972 e 1976; foi correspondente-colaborador de Opinião entre 1974 e 1977, com coluna semanal de Brasília; repórter e editor-assistente de Veja de 1977 a 1984; editor de Brasil Extra, em 1984; repórter de IstoÉ, em 1984; chefe de Redação de Brasil – Comércio e Indústria e de Comércio Exterior, em 1985; editor brasiliense de Brasil Agora, em 1992; colunista do Jornal da Comunidade, em 1997; editor-chefe de Argumento, entre 2001 e 2002, e jornalista responsável pelas publicações Voz do Advogado, de 2007 a 2009, Montana em Revista, de 2008 a 2009, DF Industrial, de 2008 a 2011, e Revista Fecomércio, de 2011 a 2012. Em 2011, tornou-se membro do Conselho Editorial da publicação Dinâmica Pública.

    Em televisão e vídeo, foi editor principal, em Brasília, da TV Globo, em 1976, e diretor-superintendente da Ema Vídeo e diretor do programa Estação Ciência, veiculado na Rede Manchete, entre 1990 e 1991. Neste período, dirigiu os documentários As crianças de Chernobyl (25’), em 1990; Os fonemas da alegria (25’), em 1991; e Cuba – o Poder Popular (48’).

    Atuou como correspondente-stringer da Deutsche Presse-Agentur, entre 1984 e 1985.

    Na área de assessorias e consultorias de comunicação, realizou trabalhos para a Sociedade de Defesa do Direito Autoral, em 1970, para a Associação Nacional dos Técnicos de Tributação, em 1974, para o então Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em 1978, para o Sindicato dos Médicos de Brasília, em 1979, para o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, em 1984, para a Assessoria de Comunicação Social da UnB, entre 1985 e 1986, para a Delegação das Comunidades Europeias, em 1987, para o Jornal de Brasília, em 1987, para a Frente Brasil Popular, em 1989, e para o Consórcio de Marketing Político Integrado, em 1990. Entre 1991 e 1999, foi sócio majoritário da Interação – Consultoria e Produção em Comunicação. Em 2005, fundou a WHD Comunicação, composta pela WHD Consultoria e pela Editora Meiaum, das quais é sócio majoritário. Ambas as empresas têm extenso portfólio de clientes atendidos sob sua supervisão e candidatos para os quais trabalhou em campanhas eleitorais. De 2012 a fevereiro de 2014 licenciou-se da WHD Comunicação para exercer a função de chefe da Assessoria de Relações Institucionais e Cidadania da Empresa de Planejamento e Logística S.A.

    Exerceu também diversas funções públicas. Foi presidente do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados, de 1975 a 1976; diretor-secretário da representação em Brasília da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entre 1978 e 1979; delegado do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal no Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entre 1977 e 1980; presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, de 1980 a 1986; diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), de 1984 a 1985; membro da Comissão Especial instituída pelo governador do Distrito Federal para investigar o assassinato do jornalista Mário Eugênio (1953-1984), em 1985; membro da Comissão de Políticas Tarifárias de Transporte Urbano da Secretaria de Serviços Públicos do Governo do Distrito Federal, também em 1985; membro suplente do Conselho Fiscal da Empresa Brasileira de Notícias, ainda em 1985; membro do Conselho de Arquitetura, Urbanismo e Meio Ambiente do Distrito Federal (Cauma/DF), entre 1985 e 1986; secretário de Governo do Distrito Federal, de 1995 a 1996; presidente do Conselho de Promoção da Capital Federal, do Governo do Distrito Federal, entre 2003 e 2004, e secretário-chefe do Gabinete de Articulação Institucional do Governo do Distrito Federal, no mesmo período. Além disso, exerceu diversas funções acadêmicas na Universidade de Brasília e na Universidade Federal de Viçosa (MG).

    Recebeu diversos prêmios, entre eles: o Esso de Jornalismo 1975, na categoria Maior Contribuição ao Jornalismo, concedido ao Jornal de Brasília; o Abril de Jornalismo 1978, pelo conjunto de reportagens políticas publicadas na revista Veja; o Fenaj de Jornalismo 1989, pela reportagem A esquerda no Brasil, publicada no Jornal da Tarde; o Prêmio Especial do Júri 1991, no I Festival de Brasília do Vídeo, com As crianças de Chernobyl, do programa Estação Ciência, da Rede Manchete; o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 1991, na categoria Programa de Televisão, com Os fonemas da alegria, do programa Estação Ciência; o Tatu de Bronze, na XIX Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em 1992, com Cuba – o Poder Popular, documentário em vídeo; o Award of Excellence, Society of News Design 1999, categoria Breaking News, com O relatório de Starr, pelo Correio Braziliense; e o Award of Excellence, Society of News Design 1999, categoria Breaking News, com Direitos de quem?, pelo Correio Braziliense.

    É consultor-chefe da WHD Consultoria e Comunicação; diretor editorial da Editora Meiaum e da revista eletrônica meiaum, onde mantém o Blog do Hélio Doyle; e colabora com o jornal Brasil 247.

    Em 15 de dezembro de 2014 Hélio Doyle foi escolhido para chefiar a Casa Civil e também responder pela Comunicação do Governo do Distrito Federal, área que estará vinculada à pasta. O nome dele foi anunciado pelo governador eleito do DF Rodrigo Rollemberg na lista de secretários de seu governo.

    Doyle acompanhou desde o início os passos do novo governador. Chegou a se filiar ao PSD, onde foi correligionário do vice do socialista Renato Santana, durante o período eleitoral, mas deixou o partido logo depois. Após assessorar a bem-sucedida campanha eleitoral, assumiu a coordenação da equipe de transição do novo governo.

    Deixou o cargo de secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Distrito Federal em junho de 2015.

    Em maio de 2016 Hélio Doyle retornou ao Jornal de Brasília, onde foi diretor de Redação, com uma coluna diária que leva seu nome na edição impressa e um blog no site.

    Os dois espaços serão dedicados prioritariamente à análise política, à opinião crítica e fundamentada e às notícias de conjunturas e bastidores de Brasília.

     

     

    Atualizado em maio/2016 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Jornalistas&Cia – Edição 1.050

    Informações iniciais conferidas pelo jornalista.