Pedro Doria

    Pedro Doria nasceu no Rio de Janeiro (RJ) no dia 5 de novembro de 1974. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(RJ), desde 1998, com especialização em Democracy, the Media and Technology pela Knight Latin American Fellow da Stanford University, da Califórnia (EUA), diplomado em 2009. É casado com a jornalista Marina Gomara.
     
    Iniciou a carreira no Jornalismo em 1995 como colunista das revistas e do portal Macworld Brasil, na área de Novas Tecnologias, onde permaneceu por cerca de um ano. Nesse período escreveu o Manual para a Internet (Revan, 1995), o primeiro publicado sobre a grande rede no Brasil. Em seguida ingressou no portal G1 das Organizações Globo, no Rio, onde trabalhou por um ano como editor geral. Entre 1998 e 1999, atuou como subeditor da coluna Informe do jornal carioca O Dia, nos segmentos de Cidades, Novas Tecnologias e Geral. Na sequência passou pelo cargo de assessor de Imprensa na Câmara dos Deputados do Estado do Rio de Janeiro.
     
    De 2000 a 2007 fez parte das equipes que fundaram os sites NO. e NoMínimo, que reuniram grandes nomes do Jornalismo e marcaram época na Internet brasileira. No site NO., que existiu entre os anos 2000 e 2002, atuou, inicialmente, como repórter e colunista de Internacional, além de escrever sobre temas de Novas Tecnologias, Comércio Exterior e Mídias, entre outros; em 2001, passou a atuar como editor de Internacional e, igualmente, de Novas Tecnologias. Durante a atuação no site NoMínimo (2002-2007) também cobriu temas de Internacional, Comércio Exterior e escreveu sobre Informática e Novas Tecnologias.
     
    No período, também atuou como colunista da Revista da Folha e dos sites Internet.br, Oi e da rede alemã Deutsche Welle. escrevendo sobre os temas que cobria nos outros veículos. Criou, ainda, weblogs como o LAD. Muitos dos textos do jornalista foram publicados em títulos como Playboy, Trip, Superinteressante e VIP. Também foi o primeiro jornalista a ler e comentar sobre o blog de Bruna Surfistinha que repercutiu na imprensa brasileira e alavancou enormemente a popularidade da personagem.
     
    Entre 2005 e 2011, do Rio, trabalhou como editor-chefe de conteúdos digitais de O Estado de S.Paulo, onde foi colunista do caderno Link, editor do caderno Aliás e comandou o Blog Pedro Doria/Estadão. De 2008 até o início de 2009, esteve na Califórnia, nos EUA, onde atuou como Fellow (colaborador) da Knight Latin American na Stanford University e estudou a relação entre Imprensa, Democracia e Internet. No período criou o primeiro weblog jornalístico profissional do Brasil, já desativado, que se tornou uma referência para a Imprensa Brasileira.
     
    Entre 2011 e 2015 atuou em O Globo, como editor-executivo de plataformas digitais, mantém a coluna no jornal carioca.
     
    Além do Manual para a Internet, é autor dos livros: Utopia Eletrônica: Como Fazer Sucesso na Grande Rede (Mauad, 1996), na área de Economia; Comunicação: Dos Fundamentos à Internet (Revan, 1999); Eu Gosto de Uma Coisa Errada (Ediouro, 2006), coleção de reportagens sobre Internet, Sexo e Nudez; e o 1565 Enquanto o Brasil Nascia – A Aventura de Portugueses, Franceses, Índios e Negros na Fundação (Nova Fronteira, 2012), que narra os acontecimentos e a saga dos habitantes que moldaram, entre os séculos 16 e 17, a nação que conhecemos hoje.
     
    É vencedor do Prêmio Caixa de Jornalismo 2006, na categoria Reportagem Social, do Best of Blogs 2006, da rede alemã Deutsche Welle, e do Best Blogs Brazil 2008, na categoria Política.
     
    A partir de junho de 2014, o site de O Globo estreou o novo visual. De acordo com Ascânio Seleme, o diretor de Redação, foram três os objetivos para essa mudança: ampliar o público leitor, por uma abrangência mais nacional; oferecer na internet uma qualidade pouco encontrada nesse meio; e hierarquizar as notícias de forma a acompanhar o design da página. Formalmente, as três colunas em que se divide a nova página foram rotuladas como “matérias importantes”, “matérias interessantes” e “produtos especiais”. Assim, na coluna da esquerda, aparecem as notícias consideradas importantes, as hard news – na estreia, tivemos Economia e Rio. No centro da página, informações mais leves – vimos futebol, vídeos. À direita, os colunistas, as estrelas do jornal impresso. 
     
    Como editor executivo de plataformas digitais respondeu pela área nas mudança que o jornal realizou: “partiu de uma alteração no funcionamento da Redação para chegar ao redesenho das páginas”.
     
    Pedro Doria deixou o jornal O Globo no início de setembro de 2015, mas segue mantendo a coluna Vida Digital, de tecnologia no portal do jornal. Segue em abril de 2016 como colunista do jornal O Globo. Escreveu no mês sob o título Que opinião vale? uma análise sobre “Nossas conversas do cotidiano não necessariamente refletem como pensa o país. Isso vale para as relações pessoais e para as redes sociais.”

    Assina um site no qual é possível ler Um pouco de história. Na página os leitores podem se inscrever que Doria garante “ toda terça-feira envio um email com links para as matérias interessantes que saíram sobre a história brasileira”.

    Em fevereiro de 2016 Pedro Doria retornou ao Estadão como colunista na área de tecnologia. Passou a escrever na página de opinião, sem prejuízo de sua atuação, também como colunista, em O Globo.

    “A coluna vai discutir os incríveis impactos que a tecnologia tem em nosso cotidiano e mostrar como as decisões de algumas empresas, como Apple, Google e Facebook, têm impacto direto na maneira como nos relacionamos e nos informamos”, explicou ao Comunique-se.

    Estreou em junho de 2016 nos novos quadros da Revista CBN, programa ancorado por Petria Chaves. Pedro estará no ar aos domingos no boletim Vida Digital, das 12h às 15h.

     

    Atualizado em junho/2016 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    Jornalistas&Cia – Edição 1.053

    https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/pedro-doria-retorna-ao-estadao-como-colunista

    Jornalistas&Cia – Ediçãi 1.045
    http://www.pedrodoria.com.br/
    Dados conferidos pelo jornalista.
    Jornalistas&Cia – Edição 1.015