Sergio Vaz nasceu em Ipameri, no Estado de Goiás, no dia 10 de janeiro de 1950. Nos anos 1970, cursou jornalismo na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São paulo (ECA/USP) e na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero.
Sobre o início da carreira o próprio jornalista conta: “Tive a oportunidade de fazer um estágio, um período de experiência, na reportagem geral do Jornal da Tarde, em meados de 1970. Eram outros tempos, é claro; a lei de regulamentação da profissão havia sido aprovada um ano antes, e as redações ainda admitiam gente sem experiência profissional e sem diploma. Calhou que eles tinham lá uma ou duas vagas para repórteres iniciantes, e aceitavam que algumas pessoas ficassem lá por um período, para ver se davam para a coisa, ou não. Se o foca fosse ruim, diziam tchau e pronto. Se prestasse um pouco, ia ficando. Fui ficando.”
Ainda no JT, onde permaneceu até 1984, Vaz foi copydesk (editor) até que em 1976 assumiu como subeditor da reportagem geral do diário. Já em 1981, passou a acumular a função de colaborador na editoria de variedades, escrevendo críticas/resenhas de discos e shows, mesmo ano em que participou do “mesão” (reunião de editores de diversas editorias para coberturas especiais) na primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil.
Três anos mais tarde, atuou diretamente na cobertura dos grandes comícios da Diretas-Já.
Estava na equipe que fundou a revista Afinal em setembro de 1984. Na publicação semanal, dirigida inicialmente por Fernando Mitre, foi editor de geral e em seguida de cultura. A partir de 1986 assumiu como redator-chefe.
De julho de 1988 até agosto de 1992 trabalhou na Agência Estado, onde participou da equipe que reformulou a empresa sob a direção de Rodrigo L. Mesquita, Sandro Vaia e Elói Gerte. Na época era um dos editores executivos da Agência.
Após a saída da agência, ficou por pouco mais de um ano como freelancer fazendo reportagens e textos para diversas publicações. No mesmo período, criou a empresa Casa do Texto, com Mary Zaidan.
Foi redator-chefe da Marie Claire, então sob direção de Regina Lemos, por um ano e meio. Em seguida voltou à Agência Estado, desta vez como editor onde ficou de 1995 a 2001.
Entre março de 2001 e julho de 2004, foi editor-chefe do portal do Estadão, o estadão.com.br. Ao longo desse período, houve a transição do portal, que era inicialmente de responsabilidade da Agência Estado, e passou para a redação do jornal O Estado de S.Paulo.
Sua última atuação em redações antes de se aposentar foi no próprio Estadão, em 2004, como editor-executivo do jornal, na época sob a direção de Sandro Vaia. Permaneceu até outubro de 2006, quando se aposentou.
Em 2008 lançou o site 50 anos de texto, onde publica textos próprios. No ano seguinte, o 50 anos de filmes, com textos próprios além de diversos amigos e colaboradores.
Atualizado em novembro/2012 – Portal dos Jornalistas
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Informações fornecidas pelo jornalista.