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terça-feira, abril 23, 2024

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Miriam Leitão fala pela primeira vez sobre as torturas que sofreu na ditadura

Com o título A repórter pergunta, o ministro gagueja, Luiz Cláudio Cunha publicou nesta 3ª,feira (19/8) no Observatório da Imprensa uma extensa análise sobre a entrevista que Miriam Leitão fez para seu programa na GloboNews com o ministro da Defesa Celso Amorim em 26/6, nove dias após a entrega à Comissão Nacional da Verdade do documento em que os três comandantes das Forças Armadas negam a ocorrência de abusos e afirmam não ter registrado nenhum “desvio de finalidade” de instalações militares na época da ditadura. “Viu-se então uma aula prática do melhor jornalismo, confrontando a convicção com a dúvida, a energia com a tibieza, o categórico com o evasivo, a verdade com a mentira. A repórter se agigantando num diálogo em que o ministro se apequenava, acuado, hesitante, gaguejante”, diz Luiz Cláudio. Além de transcrever diversos diálogos entre Miriam e Amorim e de contextualizar várias passagens da entrevista, Luiz Cláudio descreve a visita que a repórter fez há três anos ao Forte de Piratininga, onde foi torturada pelo recentemente falecido coronel Paulo Malhães (o dr. Pablo). E no entretítulo “Eu sozinha e nua. Eu e a cobra. Eu e o medo”, reproduz o depoimento em que pela primeira vez Miriam relata em detalhes a sua prisão e as torturas por que passou naquele lugar. Atualmente na assessoria do senador gaúcho Pedro Simon, Luiz Cláudio colabora com Observatório da Imprensa, jornal Já, revista Brasileiros, jornal GGN, Congresso em Foco e, diz ele, “outros que se atrevem a publicar meus textos fluviais, na contramaré desses tempos lacônicos e ilustrados assolados pelo twitter e pelo facebook”. 

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