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sexta-feira, março 29, 2024

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Quase 600 jornalistas perderam o emprego em São Paulo em 2016

Reportagem que Sidney Rezende publicou em seu site SRzd no dia 22/12 informa que 581 jornalistas perderam seus empregos sem justa causa em São Paulo neste ano e que os dados completos sobre as homologações realizadas no Sindicato dos Jornalistas de 2014 a 2016 comprovam que as demissões foram generalizadas. Segundo o levantamento, entre os principais veículos as demissões somaram, em ordem decrescente: Abril – 115, Folha –106, Grupo Globo – 85 (Editora Globo – 43 e TV Globo – 42), Record – 66, Grupo Estado – 53 e Band – 35. Entretanto, um grupo indicado pelo Sindicato como “outros” respondeu por 336 daquelas demissões sem justa causa. E as saídas a pedido foram 275. Sidney esclarece que a tabela publicada na reportagem aponta a realidade de sindicalizados ou não, pois inclui também o profissional que tiver trabalhado mais de um ano com registro, mesmo sem estar associado ao Sindicato, caso em que a homologação ocorre com o acompanhamento da entidade: “No entanto, a planilha não inclui os chamados ‘pejotizados’, que mantém relação de pessoa jurídica com os veículos empregadores. E não são poucos. Eles representam um grande número de profissionais que, infelizmente, sofrem demissões, mas, pela natureza desse tipo de relação de pessoas jurídicas, não há facilidade do Sindicato ter um dado oficial. A estimativa do Sindicato é que o número de demissões seja de 20% a 30% maior do que apontam as planilhas (até 22/12), pois os profissionais com menos de um ano de trabalho numa empresa não são homologados pela entidade”. Isso, segundo ele, elevaria para 1.200 os profissionais que perderam seus empregos no Estado em 2016. Confira a íntegra da reportagem. Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas, diz que embora significativos, os números devem ser analisados com cautela: “Quase 32% são demissões a pedido, ou seja, provavelmente de gente que estava com outro emprego em vista ou cansada daquele trabalho. Também precisamos saber se tudo isso é pura e simplesmente corte de vagas. Há muitas dispensas que preveem substituição. Para um balanço completo precisaríamos ter também o número de contratações, informação hoje não disponível”.

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