Dora Maria Tavares de Lima Kramer nasceu em 5 de abril de 1955, no Rio de Janeiro (RJ). É jornalista formada pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, em São Paulo (SP), em 1977.
Começou a carreira aos 18 anos, quando ainda cursava Jornalismo, escrevendo para o extinto Diário Popular (SP). Após passagem pela Agência Folha (SP), foi repórter de O Estado de São Paulo (SP) na década de 80.
Nos anos 90, foi trabalhar na sucursal brasiliense do jornal, focando ainda mais a carreira em cobertura política. Nesse período, publicou, junto com Pedro Collor de Mello, o livro Passando a limpo – a trajetória de um farsante (Record, 1992), que se tornou um best-seller. A obra relata os bastidores do governo federal, na época em que era comandado por Fernando Collor.
Em 1995, passou a escrever a coluna Coisas de Política, no Jornal do Brasil (RJ), substituta da tradicional Coluna do Castello, na época escrita pelo jornalista Marcelo Pontes, onde ficou até meados de 2000. No ano seguinte, foi convidada pelo Grupo Estado para assumir a coluna de política do jornal O Estado de S. Paulo (SP), também publicada em diversos outros jornais do país.
Escreveu e publicou O Resumo da História (Objetiva, 2000), onde fez uma retrospectiva de quatro anos e meio de sua coluna política no Jornal do Brasil, e O Poder pelo Avesso (Barcarolla, 2010), onde apresenta ao leitor os caminhos da política brasileira e seus protagonistas como uma ficção, cujos capítulos se complementam e alinhavam uma história única.
De volta ao Rio de Janeiro, após 22 anos morando em Brasília, Dora seguiu como colunista dos jornais O Estado de S. Paulo (SP) e O Dia (RJ), e das rádios Band News (SP) e JBFM (RJ). É considerada uma das grandes matriarcas do jornalismo político no país.
Em fevereiro de 2014 Dora foi escolhida como uma das vencedoras do Troféu Mulher Imprensa, décima edição. Classificou-se em 3º lugar na categoria Colunista de Jornalismo Impresso, pelo trabalho desenvolvido no O Estado de S.Paulo.
Conquistou o TOP 50 na eleição dos ‘+ admirados jornalistas brasileiros, em 2014. Ficou classificada ainda nas proximidades, no 13º lugar, como colunista do Estadão e Band News, com 1.250 pontos.
Em março de 2015 o Estadão concedeu uma licença à sua colunista, a pedido dela, deixando em aberto o prazo de retorno. Em seu facebook Dora explicou que “depois de 41 anos de carreira e 20 de coluna (a serem completados em agosto próximo), a vida avisou que era hora de suspender os trabalhos a fim de que o prosseguir seja mais produtivo que a permanência”. Na mesma mensagem informou que não iria discutir o assunto, mas apenas dar uma satisfação a título de retribuição à atenção que sempre recebeu. E mostrou-se confiante “de que o capital acumulado faz com que o melhor esteja por vir”.
No mesmo mês escreveu a a orelha do livro Saga de Castelinho de autoria de Carlos Marchi. Assinou também o prefácio do livro O valor da vida – 10 anos da Agência Aids lançado por Roseli Tardelli na Festa Literária de Paraty, em julho de 2015.
Após três meses de afastamento, em maio de 2015, Dora Kramer retomou sua coluna de análise política do Estadão, que nesta nova etapa passou a ser publicada às 4as.feiras e domingos. Ela escreveu em sua página no facebook: “Às mensagens carinhosas de boas-vindas, um agradecimento geral. Também estou bem contente com a volta. Um pouco destreinada de escrever menos, um tanto afoita a dar opinião sobre tudo. Mas vou me adaptar aos novos tempos. Pensando em dar alguns pitacos por aqui…”.
Em novembro do mesmo ano Dora foi reeleita entre os TOP 50 dos ‘+ admirados jornalistas brasileiros’ e classificada para o TOP 10 da Regional Centro-oeste, da premiação, que reúne os principais jornalistas que atuam no cenário nacional a partir de Brasília. A votação é realizada anualmente pelo Jornalistas&Cia em parceria com a Maxpress.
O portal do Estadão reforçou na primeira semana de abril de 2016 a sua equipe de bloqueiros. Entre os nomes dos colunistas, editorialistas, articulistas do jornal, ícones do jornalismo, está o de Dora Kramer. Como Celso Ming a política também será o tema central de Dora, que é colunista do jornal há 15 anos. Ao site do Estadão ela declarou: “é a minha primeira vez neste que é um canal contemporâneo”. E observou o momento como, “no mínimo, instigante”.
Atualizado em Abril/2016 – Portal dos Jornalistas
Fontes:
Jornalistas&Cia – Edição 1028
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/roseli-tardelli
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/dora-kramer-retoma-coluna-no-estadao
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/dora-kramer-entra-licenca-no-estadao
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticia/sai-lista-vencedoras-em-trofeu-mulher-imprensa-em
Entrevista ao programa Provocações, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=tA_jhZv0eEw
Blog Elas ocupam as redações, disponível em http://elasocupamasredacoes.blogspot.com/2010/06/dora-kramer.html
Jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 15/08/2001.
Jornalistas&Cia, edição 632A, publicado em 08/03/2008 e edição 580, publicado em 28/02/2007. Acesso em 06/09/2011.
Começou a carreira em 1974 no Diário Popular, enquanto ainda era aluna do curso de Jornalismo.