Márcio Antônio Bernardes nasceu em 4 de dezembro de 1954, em Ribeirão Preto (SP), onde também formou-se em Jornalismo, pela Universidade da Associação de Ensino de Ribeirão Preto (Unaerp/SP). Chegou a estudar Ciências Jurídicas e Sociais na mesma instituição, mas não concluiu o curso. Também atua como publicitário.
Ainda estudante, em 1968, começou a carreira como repórter esportivo e político na Organização de Rádio e Televisão Colorado. Entre 1970 e 1972, assumiu a editoria Política de O Diário de Ribeirão Preto (SP), além da coluna Ribeirão e o Estudante do jornal. Foi assessor da Coordenadoria Geral e Relações Públicas da Exposição da Alta Mogiana (Expam), realizada na época em Ribeirão Preto. Acumulou as funções com o cargo de executivo de Contas da Rede Tupi de Televisão no Interior do Estado, onde ficou até 1975.
Paralelamente, ainda apresentou na rádio Cultura de Ribeirão Preto (SP), entre 1971 e 1973, o programa Gente Jovem, mesmo nome da coluna que passou a assinar posteriormente no Diário da Manhã (SP). Entre 1974 e 1975, fez parte do Departamento de Atendimento da Norton Publicidade na cidade, fundando, depois dessa experiência, a Diálogo Propaganda. Começou a transmitir, pelo rádio, os campeonatos e competições nacionais promovidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
De 1975 a 1992, assinou a coluna semanal Treze Pontos de Vista, em O Diário de Ribeirão Preto (SP). Passou pela rádio Jovem Pan (SP), como correspondente das editorias Política e de Esportes em Ribeirão Preto e repórter nas transmissões esportivas, entre 1976 e 1977. Iniciou a fase internacional de sua carreira cobrindo o Torneio Bicentenário de Futebol dos Estados Unidos 1976, atuando pelas rádios Jovem Pan e Cultura de Ribeirão Preto e por O Diário de Ribeirão Preto.
Entrou para a rádio Globo de São Paulo (SP) em 1978, lá ficando por mais de 17 anos. Como comentarista e apresentador da emissora, cobriu as Olimpíadas de Los Angeles, Seul, Barcelona, Atlanta, Sidney, Grécia, Pequim e Londres, entre vários outros eventos esportivos, como as Copas do Mundo de Futebol. Cobriu também cinco Macabíadas, entre 1989 e 2009.
Estreou na TV Manchete em 1984, onde cobriu um campeonato internacional interclubes de vôlei e dirigiu o documentário Arriverderci Sócrates, sobre a ida do jogador brasileiro para o futebol italiano. Ficou um ano na emissora. Mesmo atuando na rádio Globo, trabalhou também na rádio Excelsior, também da Rede Globo, de 1983 a 1996.
Em 1989, atuou como comentarista esportivo para a TV Gazeta, onde permaneceu até 1999. Participou dos programas Mesa Redonda e Gazeta Esportiva. De 1987 até 2001, foi professor de Comunicação nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAM), além de paraninfo da turma de 1995.
Âncora na rádio Transamérica, onde está desde 2000, tem seus comentários publicados em diversos jornais, como Diário do Grande ABC (SP), DCI (SP), Shopping News (SP) e A Cidade de Ribeirão Preto (SP), entre outros. Mantém um site com seu nome na Internet, desde 2011.
Maçom, é coautor do livro Antologia (Grã Loja Maçônica do Estado de São Paulo, 2004), publicado em homenagem aos 450 anos da cidade de São Paulo. Entre as muitas premiações que conquistou em sua carreira, podem-se destacar o Troféu Melhores do Rádio 1976, na categoria Repórter do Ano, concedido pela Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos de Ribeirão Preto; o Título de Personalidade do Ano de 1982, concedido pelo jornal Comércio de Franca e pela rádio Franca do Imperador; o Troféu Ford-Aceesp de Jornalismo Esportivo 1985/1986, como Melhor Repórter, concedido pela Associação dos Cronistas Esportivos de São Paulo; as Medalhas Destaque Jornalístico dos Jogos Olímpicos 1988 e 1992, concedida pelo Comitê Organizador da Olimpíada; o Troféu Fifa 1993, como Destaque Jornalístico; o Diploma do Sesquicentenário de Ribeirão Preto, em 2006; o Prêmio José Bonifácio 2007, concedido pela Câmara do Município de São Paulo; e sete Troféus Nakata, de 1990 a 1996, na categoria Melhores do Rádio Esportivo.
Atualizado em junho/2014 – Portal dos Jornalistas
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