Solano dos Santos Nascimento é jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), em 1986. Na mesma entidade, especializou-se em Teoria do Jornalismo, em 1991, e fez mestrado em História Ibero-americana, em 1995. Obteve o doutorado em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB/DF), em 2007.
Começou a carreira como repórter no jornal O Pioneiro (RS), de Caxias do Sul, em 1987. Em Porto Alegre, passou pela rádio Jornal (RS), em 1988, pelo jornal Correio do Povo (RS), em 1989, e pelo jornal Zero Hora (RS), onde trabalhou de 1990 a 1997.
Mudou-se para Brasília, ficando de 1998 até o ano 2000 como repórter no Correio Braziliense. Trabalhou depois na Folha de S.Paulo, de 2000 a 2001, e nas revistas Época, de 2001 a 2002, e Veja, entre 2002 e 2005. Voltou, então, ao Correio Braziliense, onde permaneceu até 2008, como repórter da editoria de Políticas Públicas.
Paralelamente, começou a dar aulas no Centro de Ensino Universitário de Brasília (Uniceub/DF), entre 2002 e 2008, em nível de graduação. Ministrou as disciplinas de Técnicas de Entrevista, Apuração e Reportagem, Redação para Mídia Impressa, Projeto Experimental em Jornalismo Impresso e Crítica da Mídia.
Desde 2008 é professor adjunto na Universidade de Brasília. Começou ministrando aulas ao nível de graduação (Jornal Laboratório e Oficina de Jornalismo Digital), em 2009 passou ao nível de pós-graduação (Seminário de Pesquisa em Linha Jornalismo e Sociedade) e em 2010 (Jornalismo Político), quando passou a dirigir e administrar o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da instituição, atuando como coordenador da Linha de Pesquisa Jornalismo e Sociedade.
Venceu os prêmios: Tribuna da Imprensa/Coca-Cola de Jornalismo 1986; Setcergs de Jornalismo 1991, 1992 e 1993, promovido pelo Sindicato de Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul; Esso de Jornalismo 1991, 1994 e 2010; ARI de Jornalismo 1993 e 1994 (em duas modalidades), da Associação Rio-grandense de Imprensa; Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos 1994, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo; Jornalismo do Movimento de Direitos Humanos 1994 e 1996; OK de Jornalismo 1998; Grande Prêmio de Jornalismo Ayrton Senna 2000; Centenário da Organização Pan-Americana de Saúde 2002; Direitos Humanos de Jornalismo 2009, promovido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos e pela OAB/RS; segundo lugar na América Latina e Caribe do Prêmio Lorenzo Natali de Jornalismo 2010, da Comissão Europeia e Repórteres Sem Fronteira; e Jornalismo Científico FAP 2011, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.
Foi o professor homenageado das turmas de Jornalismo da Uniceub em 2004, 2007 e 2008, e, na UnB, em 2011. Nesta última, foi paraninfo da turma de Jornalismo em 2010.
É autor do livro Os Novos Escribas ? O fenômeno do jornalismo sobre investigações no Brasil (Arquipélago, 2010), no qual diferencia o jornalismo investigativo do jornalismo sobre investigações, demonstrando, com análises quantitativa e qualitativa de reportagens, que, até 1980, a maioria das matérias exclusivas com denúncias eram resultado de investigação do próprio repórter, mudando o cenário a partir de então, quando a maior parte dessas matérias têm como base investigações oficiais, feitas por policiais, procuradores e outros agentes a serviço do Estado. Também é coautor de Acesso à informação e controle social das políticas públicas (Andi, 2009), com Guilherme Canela, e autor do capítulo O uso de informações públicas por jornalistas, do livro Comunicação e Cidadania ? Conceitos e Projetos (Francis, 2011), organizado por Samuel Lima.
Atualizado em janeiro de 2012.
Fontes:
Arquivo Jornalistas&Cia.