Hamilton Almeida nasceu em São Paulo (SP), e cursou Jornalismo na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap/SP), de 1974 a 1977.
Começou a carreira como repórter da agência noticiosa Telenotícias, do Grupo Visão, em 1977, onde ficou até o ano seguinte. Em 1978, cobriu férias como repórter da editoria de Economia do jornal O Estado de S.Paulo e colaborou com os jornais alternativos Movimento e O São Paulo.
Depois, trabalhou como redator e redator-chefe da revista Energia Elétrica, da Novo Grupo Editora Técnica. Em 1983, transferiu-se para Porto Alegre (RS), onde exerceu as funções de repórter de Economia no jornal Zero Hora, do grupo RBS. Lá ficou até o final de 1993. Nesse período, conseguiu entrevistas exclusivas com os ex-presidentes Emílio Garrastazu Médici (1905-1986) e Ernesto Geisel (1907-1993) e desvendou o então chamado golpe dos consórcios.
Em 1994, tornou-se correspondente internacional do jornal Zero Hora em Buenos Aires (Argentina). Lá, fez entrevistas exclusivas com Emilie Schindler (1907-2001), viúva de Oskar Schindler (1908-1974), cuja vida inspirou a criação do filme A lista de Schindler, de Steven Spielberg, e com os ex-presidentes da Argentina, Alejandro Lanusse (1918-1996), Raúl Alfonsín (1927-2009) e Carlos Menem. Também elaborou matérias especiais com sobreviventes da II Guerra Mundial, localizou um ex-nazista foragido e cobriu os atentados terroristas de 1992 e 1994, que destruíram as instalações da Embaixada de Israel e da Amia. Ainda em Buenos Aires, foi repórter para assuntos de economia argentina da rádio BBC, de Londres, e colunista da revista Imprensa.
Em 1996, ingressou no projeto internacional da Gazeta Mercantil, participando do lançamento da publicação Gazeta Mercantil Latino-americana, com edições em português e espanhol. Exerceu a função de repórter em Buenos Aires até o ano 2000, quando retornou a São Paulo. Trabalhou então como repórter da publicação no ano de 2001. Em abril de 2002 passou a ser um dos editores do Departamento de Análise Editorial da Companhia de Notícias (CDN). Ficou lá até 2009.
Em 2010, tornou-se colaborador da revista Química&Derivados, da Editora QD. Também é um dos editores do Portal dos Jornalistas. É pesquisador há mais de 40 anos da vida e obra do pioneiro das telecomunicações, Roberto Landell de Moura (1861-1928), que teve o mérito de inventar o rádio e projetou a televisão e o teletipo antes de outros cientistas.
Em função dessa longa pesquisa, publicou os seguintes livros: O outro lado das telecomunicações – A saga do Pe. Landell (Sulina, 1983); Landell de Moura – Coleção Esses Gaúchos (Tchê/RBS, 1984); Pater und Wissenschaftler (Debras Verlag, 2004); Padre Landell de Moura – Um herói sem glória (Record, 2006). Já concedeu diversas entrevistas a canais de televisão, jornais e rádios e fez palestras sobre Landell de Moura. É também autor de um original inédito intitulado Padre Landell: o brasileiro que inventou o wireless (E ninguém ficou sabendo!), que reescreve a história conhecida do padre-cientista, construindo a sua mais completa biografia. Escreveu ainda o livro Sob os Olhos de Perón – O Brasil de Vargas e as relações com a Argentina (Record, 2005), que revelou o conteúdo de documentos secretos sobre o Brasil elaborados pelo governo peronista, e supervisionou o texto de Mercosur, Un Atlas Cultural, Social y Económico (Manrique Zago, 1997).
Atualizado em janeiro/2019.
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Informações fornecidas pelo próprio jornalista