Caio Túlio Costa nasceu em Alfenas (MG), em 1954. Formou-se em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP/SP), onde também fez doutorado em Ciências da Comunicação.
Começou a carreira na Folha de S.Paulo, em 1981. Como secretário de Redação, informatizou as instalações, ajudou a implantar o Projeto Folha e foi um dos autores da primeira versão do Manual de Redação.
Baseado em Paris, atuou como correspondente da Folha em toda a Europa Continental e Oriental. Cobriu o bicentenário da Revolução Francesa. De volta ao Brasil, tornou-se, em 1989, o primeiro ombudsman da imprensa brasileira. Depois, criou a Revista da Folha.
Saiu do Grupo Folha, em 1995, para fundar a empresa Universo Online (UOL), o primeiro provedor de internet de grande porte na América Latina, do qual se tornou diretor. Depois, presidiu a Internet Group (IG): remodelou o modelo de negócios, incrementou o conteúdo e tornou a empresa lucrativa.
Presidiu também a Fundação Semco, uma inciativa do empresário Ricardo Semler, onde ajudou a criar o Instituto DNA Brasil, uma think tank (usina de ideias) voltada para as questões estratégicas do País.
Foi sócio da MVL Comunicação por cinco anos, de fevereiro de 2010 a dezembro de 2014. Atuou como consultor da Associação Nacional de Jornais (ANJ), onde dirigiu o Comitê de Mídias Digitais.
É professor no curso de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) desde 2011, onde ministra a disciplina Informação e Comunicação na Era Digital. Participou da fundação da Torabit, em outubro de 2015, “uma plataforma de aferição de presença, análise de sentimento, comparação de perfis e construção de rankings para quem já se move ou pretende se mover no ambiente digital”.
É autor dos livros O Que É Anarquismo (Brasiliense, 1980); Cale-se (Girafa, 2003); Ombudsman: O relógio de Pascal (Geração Editorial, 2006); Cultura das Transgressões no Brasil: Visões do Brasil (Saraiva, 2009), com vários autores; Esfera Pública, Redes e Jornalismo (ePapers, 2009), com vários autores; Ética, Jornalismo e Nova Mídia: Uma moral provisória (Zahar, 2011) – a sua tese de doutorado –, e Uma Escola de Jornalismo para o Futuro (IAEJ, 2015), organizado Eugênio Bucci, com vários autores.
Foi escolhido Profissional do Ano pela Associação Nacional de Revistas Técnicas e Segmentadas (Anatec), por sua contribuição ao desenvolvimento e modernização do jornalismo brasileiro.
É conselheiro da Transparência Brasil, desde janeiro de 2006. Também integra os conselhos da Revista Pesquisa Fapesp e da Revista de Jornalismo da ESPM. Foi conselheiro da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura de São Paulo.
Faz parte do júri do prêmio Latam Digital Media Awards 2016, concurso que destaca trabalhos editoriais inovadores em mídias digitais na América Latina, organizado pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-Ifra) em parceria com o Google.
Atualizado em setembro de 2016
Fontes: