Antonio Carlos Carvalho Ferreira, conhecido pelo público como Tonico Ferreira, nasceu em Santos (SP). Formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em São Paulo (SP).
Conheceu o Jornalismo durante o movimento estudantil em meados dos anos 60. Começou sua carreira diagramando jornais estudantis que se opunham ao regime militar. Em 1967, foi diagramador na Folha de S.Paulo (SP). No ano seguinte, passou pela Folha da Tarde (SP), que fazia oposição ao regime militar, mas mudou de linha editorial logo depois. Passou por Veja (SP) e Realidade (SP), ainda como diagramador.
Em 1972, se envolveu no projeto do jornal Opinião (RJ), também de orientação política e que contava com colaboração de Fernando Henrique Cardoso e Eduardo Suplicy. Também passou pelo Movimento (SP), outro jornal político, como diretor-responsável.
Trabalhou poucos meses na TV Bandeirantes e, no final de 1981, foi chamado para ser repórter da TV Globo. Já no ano seguinte, cobriu o velório da cantora Elis Regina (1945-1982) para a emissora. No mesmo ano, ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Ainda em 1982, no início de sua carreira na TV Globo, participou de um Globo Repórter sobre o Escândalo da Mandioca. O programa fez várias revelações sobre os fatos que cercavam o assassinato de um procurador de Pernambuco que investigava um caso de desvio de dinheiro. Em 1985, participou da cobertura da campanha de Tancredo Neves (1910-1985) à Presidência. No ano seguinte, cobriu as mudanças na economia brasileira.
Permaneceu um curto período fora da TV Globo no final daquela década, quando passou pela TV Cultura e pelo SBT. Voltou para a empresa em 1989, para cobrir Política e Economia, principalmente os fatos em torno da eleição de Fernando Collor de Mello, do plano econômico que confiscou as poupanças ? o Plano Collor, de março de 1990 ? e do impeachment do presidente.
Passou pelo SBT no começo da década de 1990 e voltou para a TV Globo em 1995, indo para o escritório de Londres em 1998, onde ocupou o cargo de correspondente por dois anos. Uma de suas principais reportagens do período foi sobre a denúncia de uma máfia de prostituição em Israel. Mais tarde, foi ao Peru cobrir a fuga do presidente Alberto Fujimori e à Venezuela testemunhar o golpe contra o presidente Hugo Chávez.
Nas eleições presidenciais de 2002, produziu uma das matérias da série especial do Jornal Nacional que traçavam um panorama do Índice de Qualidade de Vida no Brasil (IQV), em vários estado levantado os diferentes aspectos sociais e humanos.
Acompanhou também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em diversas viagens para fora do Brasil, como para Cuba, São Tomé e Príncipe, Argentina, Venezuela, Cabo Verde, Antártica e alguns países da África. Antes do terremoto no Haiti, esteve no país para mostrar o trabalho que o Exército Brasileiro tentava fazer para minimizar os problemas dos haitianos.
Um dos furos de reportagem mais importantes de sua carreira foi a entrevista que fez com o tesoureiro do PT Delúbio Soares, envolvido no escândalo do Mensalão, em 2007.
Participa do programa Sem Fronteiras, na Globo News, onde discute assuntos referentes à Política Externa, Ciência e Cultura e faz, diariamente, comentários políticos no Jornal da Dez, da GloboNews. Em outubro de 2012, mediou o debate realizado pela TV Mirante com os candidatos à Prefeitura de São Luís (MA).
Atualizado em outubro/2012 ? Portal dos Jornalistas
Fontes: