Gonçalo Junior

    Gonçalo Junior nasceu em Guanambi (BA) é bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, em 1993 e em Direito, desde 1977 na Universidade Católica do Salvador/BA.

    Iniciou a carreira de jornalista na década de 1980 como cartunista e roteirista de histórias em quadrinhos.

    Morou em Salvador desde criança e em outubro de 1997, mudou-se para São Paulo, onde reside.

    Trabalhou por quase oito no jornal Gazeta Mercantil, boa parte desse tempo como repórter especial do caderno de cultura. Trabalhou ainda nos diários Jornal da Bahia, Bahia Hoje e Tribuna da Bahia, todos de Salvador e Diário de S. Paulo.

    Começou a escrever e editar na década de 1980, quando publicou uma série de fanzines (revista de fãs). Durante quinze anos, escreveu roteiros de histórias infantis para os Estúdios Cedraz.

    Colaborou em importantes publicações como Playboy, Folha de S. Paulo, Carta Capital, Bravo!, Entrelivros, Almanaque Abril, Trip, Revista Voe Gol, Mais!, MAG, Dufry, RG, Lola, Imprensa, A Tarde, Revista Izzo, Private Brokers, Revista Shopping Cidade Jardim, Jornal da Associação Brasileira de Imprensa, entre outros.

    Em fevereiro de 2001 começou a parceria com a Opera Graphica em uma série de perfis para os álbuns com antologias de grandes mestres dos quadrinhos brasileiros. Participou das edições Musashi, de Júlio Shimamoto; Paralelas II, de Watson Portela; e Lobisomem, de Gedeone Malagola e Nico Rosso.

    Também produziu os textos paras as edições especiais O Filho do Urso e Outras Histórias e Mapinguari e Outras Histórias, ambos de Flávio Colin; e para as comemorações de meio século de Tex no Brasil e 20 anos da revista Calafrio, de Rodolfo Zalla, ambos lançados no final de 2002.

    Pela mesma editora, Opera Graphica, publicou em 2005, o livro O Homem-Abril, a história da maior editora brasileira de revistas a partir da biografia de Cláudio de Souza, jornalista e advogado que trabalhou no grupo Abril por 25 anos e Biblioteca dos Quadrinhos. O livro resgata também os primeiros anos da Abril, a maior editora de revistas do Brasil no século XX.

    Entre 2007 e 2010, editou desde o primeiro número da revista de cultura trimestral Personnalité, para clientes do Banco Itaú, foi o responsável pelos 13 primeiras publicações.

    Trabalhou como coordenador de imprensa no Memorial da América Latina entre 2012 e 2013, onde criou o guia de programação mensal e a TV Memorial, além de organizar uma série de eventos e exposições.

    Como escritor, ganhou quatro vezes o Troféu HQ Mix. O primeiro, de 1997, com a pesquisa A incrível guerra dos gibis, que serviu de base para o livro A guerra dos gibis lançado pela editora Companhia das Letras), que foi escolhido o melhor livro teórico sobre quadrinhos no Troféu HQ Mix de 2005.

    Em 2006 recebeu mais uma vez a premiação, dessa vez na categoria Grande contribuição, pelos livros e pesquisas na área de quadrinhos. Conquistou em 2013, conquistou o prêmio, como melhor livro teórico do ano, com E Benício Criou a Mulher.

    Em 2011, seu livro Alceu Penna e As Garotas do Brasil: Moda e Imprensa – 1933 a 1975 foi escolhido como a melhor biografia no Prêmio Jabuti de Literatura. Ganhou mais não levou. A escolha, depois de anunciada e dois dias depois modificada e o livro considerado não inédito. Tanto o autor quanto a editora questionaram e não acataram a decisão, por considerá-la injusta.

    Entre os fanzines sobre quadrinhos assinados por Gonçalo estão: A Folha dos Quadrinhos (1983), Quadrinhos Magazine (1984), Livre Cativeiro (1989) e Balloon (1991).

    O jornalista e escritor premiado segue como editor da revista Brasileiros, onde está desde abril de 2013. Há 20 anos resenha livros para Gazeta, Entrelivros e Valor. Para a Brasileiros todas as terças e quintas escreve sobre livros perseguidos ou transgressores, na coluna Biblioteca Maldita.

    Tem 25 obras publicadas, entre os livros que publicou estão: País da TV (Conrad, 2001), um perfil biográfico de 16 nomes importantes dos bastidores da TV brasileira; Alceu Penna e as garotas do Brasil (Cluq, 2004), biografia do lendário ilustrador da revista O Cruzeiro e um dos pioneiros da moda no país; Claustrofobia (Devir, 2004), com roteiros mudos (sem textos ou balões) de sua autoria sobre violência urbana ilustrados por Júlio Shimamoto; A Guerra dos Gibis – a formação editorial brasileira e a censura aos quadrinhos, 1933-1964 (Companhia das Letras, 2004), um estudo sobre a chegada dos quadrinhos ao Brasil e como serviram de pretexto na guerra dos donos de jornais; e Tentação à Italiana – um perfil dos mestres do erotismo contemporâneo (Opera Graphica, 2005), com uma análise sobre a arte dos mestres Guido Crepax, Milo Manara e Paolo Eleuteri Serpieri.

    A bibliografia completa de Gonçalo Junior está na 'Linha do Tempo' deste perfil.

     

     

     

    Atualizado em janeiro/2014 – Portal dos Jornalistas

    Fontes:

    http://www.revistabrasileiros.com.br/site/site/colunas-e-blogs/blog_biblioteca_maldita/#.UupUJj1dVps

    http://www.guiadosquadrinhos.com/artista/trabalhos-de/goncalo-junior/451

    http://www.operagraphica.com.br