Mário Sérgio

    (Rio de Janeiro/RJ, 7 de setembro de 1950 – La Unión/Colômbia, 29 de novembro de 2016)
     
    Mário Sérgio Pontes de Paiva nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 7 de setembro de 1950. Ficou nacionalmente conhecido como futebolista – um meia-atacante de muitos bons recursos –, treinador e comentarista de futebol.
     
    Como jogador, passou por diversas equipes: o Clube de Regatas do Flamengo (RJ), em 1970; o Esporte Clube Vitória (BA), de 1971 a 1975; o Fluminense Football Club (RJ), de 1975 a 1976; o Botafogo de Futebol e Regatas (RJ), de 1976 a 1979; o Club Atlético Rosario Central (Argentina), em 1979; o Sport Club Internacional (RS), de 1979 a 1981 e 1984; o São Paulo Futebol Clube, de 1981 a 1982; a Associação Atlética Ponte Preta, de 1982 a 1983; o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, de 1983 a 1984; a Sociedade Esportiva Palmeiras, de 1984 a 1985; o Botafogo Futebol Clube (SP), em 1986; a Associazione Calcio Bellinzona (Suíça), em 1986; e o Esporte Clube Bahia, em 1987, clube onde atuou como treinador e técnico. Conquistou por quatro vezes a Bola de Prata da revista Placar e vestiu a camisa da Seleção Brasileira oito vezes. Seu nome consta entre Os 100 Melhores Jogadores Brasileiros de Todos os Tempos (Ediouro, 2010), segundo ranking elaborado por Paulo Vinicius Coelho e André Kfouri.
     
    Começou a exercer, no fim dos anos 80, a função de comentarista esportivo na TV Bandeirantes. Chamava a atenção pela autenticidade e facilidade com que se comunicava e analisava futebol, qualidades que o levaram a voltar a trabalhar como técnico de futebol ou diretor técnico em grandes times brasileiros. Intercalando as funções, cobriu pela Band as Copas do Mundo de Futebol de 1990 e 1994. Criou a expressão O adversário está começando a gostar do jogo, quando o time teoricamente mais forte não conseguia se impor ao oponente.
     
    Passou um período afastado do esporte, apenas dando palestras e participando como convidado de programas esportivos.Teve curta passagem pelo SporTV. Em agosto de 2012, no entanto, voltou à cena pelo canal Fox Sports, que chegava naquele ano ao País, para comentar as competições sul-americanas e europeias. Sofreu com problemas cardíacos e teve que abandonar a cobertura da Copa do Mundo do Brasil 2014. Não perdeu, porém, o respeito adquirido: assinou novo contrato com a emissora até 2018.
     
    Estava no voo que levava os jogadores da Associação Chapecoense de Futebol a Medellín (Colômbia) – onde a equipe catarinense disputaria o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Club Atlético Nacional –, que caiu na madrugada de 29 de novembro de 2016 próximo ao aeroporto internacional da cidade, matando 71 pessoas, entre elas o comentarista.
     
     
    Atualizado em novembro de 2016
     
    Fontes: