Alex Solnik é jornalista com mais de 50 anos de atuação na imprensa paulista. Ucraniano está no Brasil desde 1958, foi naturalizado brasileiro em 1971, ficou preso no DOI-Codi de São Paulo em 1973.
Em mais de 50 anos de jornalismo, trabalhou nos maiores jornais e revistas do país, sem abrir mão de suas convicções libertárias e princípios éticos, em busca da verdade e do texto perfeito.
Poeta, compositor e escritor Alex Solnik escreveu para a Retratos do Brasil, revista mensal com conteúdo de política, economia, cultura, ciência e condições de vida.
Na Gazeta Russa, segundo se apresenta “com notícias da Rússia na sua língua” suas reportagens explicam também o Brasil para os russos.
Em entrevista à jornalista Nádia Timm, Alex falou como concilia o jornalismo e a literatura: “Tudo é uma coisa só. É escrever. Juntar palavras. Jornalismo ou literatura, tanto faz. É uma palavra atrás da outra. Ficção ou realidade? É tudo realidade. É tudo ficção”.
Solnik trabalhou também como editor-executivo da revista SRAS & SRS que circulava em Brasília e Goiânia, com entrevistas especiais. Sobre sua rotina rotina disse: “faço revistas por encomenda, adoro fazer revistas. Escrever, editar. Faço poesias de vez em quando. Músicas. Tenho um parceiro, o Sergio Mello. Temos 100 músicas prontas”. Compartilhou o poema que escreveu para Vinicius de Moraes por ocasião de sua morte: “Ave poeta cheio de graça / nuvem de fumaça / a caminho da UTI / do Itamaraty. /Poeta nosso que estás / no céu de Ipanema / rogai por nós, poetas menores / agora e na hora dos nossos porres / Ave poeta que sempre nasces / porque nunca morres”.
Alex lançou em 2004 o livro Garoto de Ipanema – venturas e desventuras de Vinicius de Moraes, pela editora Conex, em 2004. “O propósito deste livro é homenagear a memória de Vinicius de Moraes por meio da veiculação do depoimento de pessoas que com ele conviveram e por ele manifestam justa admiração e o devido respeito”, escreveu na sinopse.
Outros títulos fazem parte da sua bibliografia, entre eles estão: Em parceria com Paulo Caruso, Alex Solnik assina duas obras: Ecos do Ipiranga, lançado pela editora Paz / Terra Ano, em 1982; e Bar Brasil – na Nova República, pela editora L&pm, em 1986.
O título Domador de sonhos – a vida magica de Beto Carrero lançou pela Ediouro Editora, em 2008. Alex Solnik que foi assessor de Beto Carrero, já havia colhido o depoimento do empresário, quando ele morreu, em janeiro de 2008. No livro o Beto Carrero narra sua vida e o autor acrescentou uma introdução contando principalmente os episódios que envolveram os últimos meses de vida do biografado, e uma espécie de posfácio, com um texto ficcional escrito em homenagem à memória de Beto Carrero.
O Cofre do Adhemar, que resgata os acontecimentos do dia 18 de julho de 1969. De acordo com a obra naquele dia houve um dos mais ousados assaltos da história do Brasil. Um cofre contendo US$ 2,5 milhões foi roubado da casa da amante do falecido governador de São Paulo, Adhemar de Barros. Os dólares eram frutos das negociatas do governador. Um dinheiro ilícito, misterioso. Os autores do crime: jovens de 16 a 20 anos, integrantes da VAR-Palmares, revolucionários de esquerda lutando contra a “repressão da ditadura militar e a hegemonia norte-americana”. Lançado pela Editora Sextante em 2011.
No mesmo ano lançou a Guerra do apagão – crise de energia elétrica no Brasil, que fez parte da coleção Ponto Futuro (editora SENAC SP/2011). Na obra Solnik considera que o leitor não familiarizado com o assunto, e abriu 'janelas' para entrevistas que contemplam os dois lados de toda controvérsia. É um livro-reportagem com um toque bem-humorado e polêmico sobre o fantasma do apagão que rondava o Brasil da época.
Em 2013 veio o título 100 VINICIUS 100 – A poesia festeja o centenário de seu grande mestre lançado pela BB Editora. Projetado para comemorar os 100 anos do nascimento do diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor Vinicius de Moraes, o livro traz depoimentos de personalidades da cultura brasileira que conviveram com Vinicius ao longo de toda a sua vida. Pessoas como Jorginho Guinle, Toquinho, Gilda Matoso, Ferreira Gullar, Zélia Gattai, Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Sergio Cabral, além de outros grandes amigos que compartilharam da intimidade do poeta.
Fez parte do time que participou da revista Imprensa desde o primeiro número. Alex Solnik era um dos colaboradores como, Gepp & Maia, Oscar Pilagallo, Milton Blay e Moacir Japiassu, entre tantos outros que passaram pelo veículo e que também foram lembrados da edição do 25º aniversário da revista Imprensa, em setembro de 2012.
Alex Solnik é editor especial da revista Brasileiros e assina a coluna ‘Bom e mau humor’ na revista. Durante a Copa do Mundo no Brasil escreveu o ‘Diário da Copa’.
Em agosto de 2015 passou a colaborador do Brasil 247, onde irá fazer entrevistas especiais, “resgatando o espírito da antiga Interview. Muitas delas serão capa da nossa revista no Flipboard. O foco maior será em personagens da área cultural e da vida política”, explicou o diretor Leonardo Attuch ao J&Cia..
Atualizado em agosto/2015 – Portal dos Jornalistas
Fontes;
https://www.facebook.com/alex.solnik/about
http://br.rbth.com/search?query=Alex+Solnik&PageRange=year&Section=all&ResultType=all&submit=GO
http://www.revistabrasileiros.com.br/site/site/colunas-e-blogs/blog_alex_solnik/#.U7RQyZRdVps
www.blogdaretrato.com.br http://www.nadiatimm.jor.br/06_FotoLog/popup/MeninoRio.htm