A brasiliense Edna Dantas é bacharel em Comunicação Social/Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub/DF), desde 1986. Concluiu o Master of Business Administration (MBA) em Gestão de Negócios na Fundação Instituto de Administração (FIA/SP), em 2012, e especializou-se em Relações Governamentais pela Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper/SP), em 2013.
Começou a carreira em fevereiro de 1987 no Jornal de Brasília (DF). Foi responsável por uma série de matérias que revelou um esquema de superfaturamento no projeto de despoluição do Lago Paranoá. As denúncias provocaram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado. Em maio de 1988, estava na redação da sucursal brasiliense de O Estado de S.Paulo (SP). Lá, participou da cobertura da primeira eleição direta no Brasil pós-ditadura militar. Migrou para a reportagem da Folha de S.Paulo (SP) em maio de 1991, atuando nas sucursais de Brasília e do Rio de Janeiro (RJ) no período que precedeu o impeachment do presidente Fernando Collor. Ganhou destaque com a matéria O lixo da Casa da Dinda, onde revelou a privacidade do mandatário através do lixo deixado para recolhimento. Cobriu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92). Acabou fixando-se na capital fluminense em dezembro de 1992.
Mudou-se, entretanto, para São Paulo (SP) para, em setembro de 1994, trabalhar como repórter de Brasil na revista Veja (SP). Passou, posteriormente para a área de Artes e Espetáculos, onde chegou ao cargo de subeditora. Em dezembro de 1995 passou para a IstoÉ (SP), como repórter e editora especial. Voltou à Editora Abril em fevereiro de 1997, atuando, em sequência, como editora-chefe da revista Carícia (SP) – de fevereiro de 1997 a julho do ano 2000 – e redatora-chefe da Tudo (SP) – entre agosto de 2000 e abril de 2001. Foi eleita Jornalista Amiga da Criança em 1999 pela Andi – Comunicação e Direitos (ex-Agência de Notícias dos Direitos da Criança).
Cobriu Política e Geral como editora-assistente da revista Época (RJ), para onde se transferiu em abril de 2001. Lá foi também repórter especial e voltou a morar no Rio. Com Solange Azevedo, elaborou, em 2003, a reportagem Eles mataram, que depois foi publicada no livro Lo Mejor del Periodismo de Amércia Latina, organizada pela Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano (FNPI), entidade criada e então presidida por Gabriel García Márquez (1927–2014).
Em julho de 2005, assumiu como coordenadora de Jornalismo e, depois, diretora da rádio Nacional (RJ), atuando na Radiobrás até maio de 2008, na gestão de Eugênio Bucci.
De volta à São Paulo, retornou à Editora Globo para atuar como redatora-chefe da revista Quem Acontece (SP), até janeiro de 2011. Começou a trabalhar diretamente com mídias digitais quando regressou à Abril como diretora de Redação do site da Contigo! (SP) e gestora do game social Cidade dos Famosos, focado em celebridades.
Após um período sabático de estudos e de matérias especiais como freelance foi contratada pelo R7.com em julho de 2014. Ocupou o cargo de chefe de Reportagem, coordenando a equipe de redação – entre editores, redatores e repórteres – responsável pelo conteúdo jornalístico do portal de notícias da Rede Record, o R7. Deixou a função em julho de 2915.
Desde março de 2016, é diretora-executiva e sócia – com Manoel Fernandes e Luciana Costa – da Satya Comunicação e Tecnologia, agência de comunicação que faz uso intensivo de tecnologia e análise de dados para a elaboração de estratégias de comunicação corporativa e relações públicas.
Atualizado em setembro de 2016
Fontes: