Luiz Antônio Araujo nasceu em Santa Maria, no dia 24 de junho de 1967. Formou-se em Jornalismo pelo Curso de Comunicação Social (atual Faculdade de Comunicação Social) da Universidade Federal de Santa Maria, RS, em 1987, é Mestre em Comunicação.
No início da trajetória no jornalismo trabalhou como redator de rádio, correspondente do Correio do Povo e repórter do jornal A Razão. Entrevistou os escritores ganhadores do Prêmio Nobel Mario Vargas Llosa, José Saramago, Orhan Pamuk e a advogada Shirin Abadi.
Desde 1996 trabalha no Zero Hora, completou em 2014 dezoito anos no jornal em uma trajetória que inclui várias reportagens internacionais. Em 1997, cobriu os cem anos da guerra de Canudos e a reinauguração do Globe Theatre, em Londres.
Em 2001, foi enviado dos veículos da RBS ao Paquistão para cobrir a guerra do Afeganistão. Passou 29 dias no Paquistão percorrendo os caminhos da Al Qaeda, de Osama Bin Laden.
A experiência resultou no livro Binladenistão – Um Repórter Brasileiro na Região mais Perigosa do Mundo, lançado pela editora Iluminuras, em 2009. A obra foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura em 2010 na categoria Reportagem.
Em julho de 2010 Luiz concedeu ao programa Jô Soares uma entrevista sobre a cobertura e o livro lançado.
Em 2011, foi enviado ao Egito cobriu a Primavera Árabe no Cairo, a revolução que derrubou Hosni Mubarak. Luiz Antônio relatou na época que foi vítima da onda violência no Egito. De acordo com o depoimento à TV Globo disse “Eu fui cercado por manifestantes pró-governo, pró-Mubarak, armados de facas, de pedaços de pau, de pedras. Fui agredido, fui empurrado, levei soco, levei pontapé nas canelas”, relata. Outros dois jornalistas brasileiros também foram vítimas de agressão no mesmo período, fevereiro de 2011.
Por ocasião das modificações promovidas Zero Hora em outubro/2012, Luiz Antônio Araújo assumiu posto de editor-assistente.
Cobriu a crise entre a Ucrânia e a Rússia em 2014. Em dezembro de 2014 Luiz Antônio foi o enviado do jornal Zero Hora produzir um especial sobre o Estado Islâmico. Na fronteira turco-síria, cidade de Kobani, contou em reportagem multimídia, como avança o poder do Estado Islâmico. Ouviu comandantes rebeldes e mostrou como se desenvolve a luta no local. O caderno, editado em 12 páginas, foi encartado na edição que circulou em sete de dezembro.
No site do jornal, a reportagem apresentou gráficos e galerias de fotos, entrevistas e imagens de áreas sob domínio do Estado Islâmico, além de pequenos documentários que mostram como é a vida nas regiões que convivem com o grupo armado. Diplomatas e estudiosos nos Estados Unidos, Brasil e Europa também foram ouvidos para avaliar como esses extremistas montaram seus exércitos e o que significa a emergência desse grupo.
Além de finalista 52º Prêmio Jabuti de Literatura Luiz conquistou outros reconhecimentos: foi Prêmio ARI de Jornalismo 2011 (2º lugar categoria Reportagem Geral com Um Soldado Brasileiro no Afeganistão, Zero Hora) e o Prêmio RBS de Jornalismo e Entretenimento 2011, categoria Cobertura, com Primavera Árabe. No mesmo ano conquistou outro Prêmio ARI de Jornalismo 2011, menção honrosa categoria Reportagem Cultural com O Ouro dos Farrapos, também publicada pelo Zero Hora.
Em 2014 Luiz Antonio Araujo segue como editor e colunista internacional, assina a Olhar Global do jornal Zero Hora, além de ser professor de Jornalismo.
Atualizado em dezembro/2014 – Portal dos Jornalista
Fontes:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/ultimas-noticias/tag/olhar-global/
https://www.youtube.com/watch?v=XbGHi4S2VSQ
https://br.linkedin.com/pub/luiz-ant%C3%B4nio-araujo/48/a70/2
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticias-conteudo.aspx?id=3180
https://www.portaldosjornalistas.com.br/noticias-conteudo.aspx?id=1006
J&Cia Edição 868, de 17 a 24 outubro/2012