(Limoeiro de Anadia/AL, 12 de julho de 1939 – São Paulo/SP, 26 de janeiro de 2017)
Nildo Carlos Oliveira nasceu em Limoeiro de Anadia (AL), no dia 12 de julho de 1939. Passou a adolescência em Marília (SP), onde se iniciou no Jornalismo, no Jornal do Comércio.
Veio para São Paulo (SP) em 1964, onde inicialmente trabalhou no grupo Folha da Manhã como repórter, redator e editor. Integrou a equipe que instalou o escritório da The Associated Press na capital paulista, e a do jornal e rádio da Fundação Cásper Líbero. Atuou também em praticamente todas as publicações técnicas nacionais da área de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo. Foi chefe de redação das revistas Construção, da Editora Pini, editor da Revista dos Transportes Públicos e editor e consultor editorial de O Empreiteiro. Criou em fevereiro de 2011 o Blog do Nildo, onde escreveu até o dia de sua morte. Conquistou o Prêmio Especialistas 2015, na categoria Construção Civil, promovido pela revista Negócios da Comunicação.
Também se destacou como escritor. Na área da ficção participou da coletânea Isto o Jornal Não Conta (Vertente, 1970), publicou a novela Madalena (RG, 2001), o livro de contos Com a Idade da Terra (RG, 2001) e o romance Olho por Olho (RG, 2004). É responsável pelos textos de Arquitetura Escolar Paulista e Política Educacional: Os programas na atual administração do Estado (FDE, 1998), com o arquiteto Sami Bussab, e de 100 Anos da Engenharia Brasileira (Univers, 2000). Escreveu A Construção no Espelho (Pini, 1998), um conjunto de ensaios e crônicas sobre os subterrâneos da construção brasileira dos anos 1970 até o governo Collor. Publicou contos na série O Conto Brasileiro Hoje, da RG Editores. Teve participação especial nos textos dos livros Dois Brasis: O que a infraestrutura está mudando (Eolis, 2009) e Aço e Concreto Que Parecem Voar (Eolis, 2010). É autor também da biografia O Mestre da Arte de Resolver Estruturas: A história do engenheiro Bruno Contarini (M3 Editorial, 2016).
Participou do 2º Salão do Jornalista Escritor, em 2013, no Memorial da América Latina, com curadoria de Audálio Dantas e organização da Mega Brasil Comunicação, que abordou a construção do livro-reportagem como temática central.
Integrou os quadros da União Brasileira de Escritores (UBE). Atuava, nos últimos anos, como consultor editorial independente.
Faleceu de ataque cardíaco em São Paulo, na noite de 26 de janeiro de 2017.
Atualizado em janeiro de 2017
Fontes: