A Fenaj apresenta nesta quinta-feira (18/1), às 15h, na sede do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, seu relatório anual sobre violência contra jornalistas. Segundo o documento, ela diminuiu em 2017, em comparação com 2016. Não houve nenhum caso de assassinato e caiu bastante o número de mortes de outros profissionais da comunicação e comunicadores populares. Em 2017, houve um único caso: o blogueiro Luís Gustavo da Silva, assassinado no Ceará. Em 2016, foram cinco mortes.
Na avaliação de Maria José Braga, presidenta da Fenaj, a diminuição dos casos de violência é resultado das pressões por mais segurança no exercício profissional, feitas pela Federação e pelos Sindicatos de Jornalistas. Nos últimos anos, além das denúncias dos casos de agressões, essas entidades têm cobrado das autoridades apuração dos casos e punição dos culpados. Também cobraram das autoridades da segurança pública, em nível federal e estadual, e das empresas empregadoras a adoção de medidas de proteção aos profissionais.
O documento enfatiza, porém, que é preciso estar alerta, porque ainda é grande o número de casos de violência, concreta e simbólica, contra a categoria. Os jornalistas continuaram sendo vítimas de agressões, ameaças, atentados, detenções arbitrárias e ações judiciais, com o claro objetivo de cercear a liberdade de imprensa. Houve ainda casos de censura interna nas redações.