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quinta-feira, dezembro 26, 2024

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Henrique Freitas é o novo editor do Meia Hora

Depois de quatro anos afastado do jornal Meia Hora, Henrique Freitas volta como editor-chefe. O cargo estava vago após a ida de Humberto Tziolas para a Infoglobo. Ele começou em 1ª/2, a convite de Marcos Salles, presidente de O Dia.

Henrique acredita que Salles o chamou para reassumir o jornal por entender que é um trabalho difícil de fazer – “manter o Meia Hora com a pegada que tem” – e porque mexia com o mercado de populares no Rio. E conclui: “Precisava manter uma estrutura muito enxuta, muito guerreira. Precisava de alguém que conhecesse o produto, conhecesse as pessoas”.

Ele iniciou a carreira em O Globo, em 1995, e três anos depois foi transferido para a equipe que fundou o Extra, em que esteve por sete anos. Quando Eucimar de Oliveira, em 2005 diretor do Extra, bandeou-se para O Dia, levando todos os que conseguiu arregimentar, Henrique foi a aposta mais certeira: ele é filho de João Batista Freitas, com trajetória marcante em O Dia e, como tal, considerado alguém da casa e bem recebido pela equipe, então reticente diante das mudanças.

Participou dos trabalhos de lançamento do Meia Hora e, como editor executivo de O  Dia, manteve o cargo no novo jornal. Deixou a Ejesa – editora de O Dia e Meia Hora – em 2012, como superintendente de Negócios Digitais e editor-chefe do Meia Hora. Passou então para a comunicação corporativa, com temporada na Approach e depois em sua própria empresa, a 502 Digital. No último ano, trabalhou com Lula Vieira e Silvana Gontijo em gestão de crises para clientes de áreas importantes, como a saúde.

Em dezembro do ano passado, em comemoração aos dez anos de lançamento do Meia Hora, a editora publicou uma revista com coletânea das melhores capas: “Fiquei superlisonjeado porque muitas capas eram minhas”, lembra. “Volto a fazer as capas do jornal, que sempre foram um grande xodó para mim. O jornal tem um espírito que foi implementado durante alguns anos que passei à frente dele. Eu falava que é um jornal moleque, como o pessoal fala do futebol moleque do Brasil.” Henrique teve sorte na estreia: “Cheguei numa semana boa de assuntos, como a prisão do Eike Batista. Fiz uma série de capas, comparando com as revistas de celebridades, e que foram até comentadas por outros veículos, inclusive a Exame”.

Ao que parece, a mídia considerada séria, aquela que fala aos anunciantes, presta bastante atenção ao mercado de populares no Rio.

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