Preocupada com o crescimento da violência extrema contra jornalistas na América Latina, a Sociedade Interamericana de Imprensa vai discutir o assunto em assembleia geral de 19 a 22/10, em Salta, na Argentina. Segundo levantamento recente da entidade, em 2018 pelo menos 11 jornalistas mexicanos, seis norte-americanos, três equatorianos, dois brasileiros, dois colombianos, dois guatemaltecos e um nicaraguense foram assassinados. Um fotógrafo haitiano também está desaparecido.
“O assassinato é o ápice dos atos de violência contra a imprensa, que em muitas ocasiões começa com ameaças e agressões físicas”, destacou Gustavo Mohme, presidente da entidade. Diretor do jornal peruano La República, ele ressaltou que mais de 90% dos casos são marcados pela impunidade dos culpados.