Em 2017, 78 jornalistas morreram durante o ofício, enquanto outros 326 foram presos. Segundo a ONG britânica Article 19, esse é o maior número de assassinatos de profissionais da imprensa desde 2008. Os dados, divulgados pela instituição, voltada à preservação dos Direitos Humanos, são liderados por Turquia, Rússia e Hungria. Ela diz que também se percebeu um aumento à caça aos jornalistas em países governados por extremistas.
Em paralelo, outra ONG que monitora atividades relacionadas à repressão de jornalistas e profissionais de mídia ao redor do mundo, o CPJ (Comitê para Proteção dos Jornalistas), já contabilizou 48 mortes em 2018.
E segundo a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), o Brasil é o segundo país da América Latina que mais mata jornalistas. A avaliação é de 2010 até 2017. O ranking considera somente pessoas que foram mortas por causa da profissão. Em sete anos, 26 comunicadores foram assassinados enquanto trabalhavam. Esse número só não é o maior entre os países latino-americanos pois no México foram 52 vítimas no mesmo período.
Apesar de ter a LAI (Lei de Acesso a Informação), que trouxe maior transparência, o Brasil é o 103º na Classificação Mundial de Liberdade de Imprensa. A violência é um dos fatores que se destacaram na colocação do País.