Mais um grande nome do jornalismo brasileiro passa a figurar entre os novos perfilados desta semana no PJ. Pioneira no jornalismo de tecnologia, a carioca Cora Rónai iniciou sua carreira em Brasília onde trabalhou no Jornal de Brasília, Correio Braziliense e nas sucursais da Folha e do Jornal do Brasil.
Defensora incondicional de sua cidade natal, foi apenas em 1980 que Cora teve sua primeira oportunidade para atuar em uma redação da capital fluminense, o JB. Filha do crítico e professor Paulo Rónai e da arquiteta e também professora Nora Tausz Rónai, ela é mãe da também jornalista Beatriz Rónai, além de manter uma longa relação com o jornalista e humorista multimídias Millôr Fernandes.
Curiosamente, em 1982 chegou a largar o jornalismo para se dedicar exclusivamente à literatura e teatro infantis, mas após uma resposta sua a uma crítica que considerou injusta sobre um musical, veiculada no JB, o convite para retornar às redações, como crítica de televisão, acabou pintando e em 86 retomava sua carreira nos jornais.
Ainda no JB, lançou em 1987, a primeira coluna sobre computação da grande imprensa brasileira, chamada Circuito Integrado, e em 1991, foi além e lançou o caderno Info Etc. de O Globo e criou também o primeiro blog de uma jornalista brasileira, o internETC, ativo desde 2001 Possui mais de dez livros publicados e juntamente com seu pai, adaptou para livro infantil as histórias de O Barbeiro de Sevilha e as Bodas de Fígaro (Ediouro, 1972). O perfil completo de Cora Rónai você confere aqui.