Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro
O Jornal Nacional completou 50 anos em 1º de setembro. Desde 1969, quando Cid Moreira e Hilton Gomes anunciaram o primeiro telejornal em rede do País, a atração permanece no ar ininterruptamente. Alguns profissionais que fizeram parte dessa história foram reunidos pela emissora num restaurante no bairro do Jardim Botânico, onde fica a sede da Globo, em clima de confraternização. Entre eles, estava Alice Maria, uma das criadoras do JN ao lado de Armando Nogueira, que morreu em 2010.

Ali Kamel, o diretor-geral de Jornalismo, abriu a fala de João Roberto Marinho, vice-presidente do Grupo Globo, seguida da exibição de um vídeo com as reportagens mais marcantes nesse meio século. Carlos Henrique Schroder, o diretor-geral da Globo, agradeceu o trabalho de todos.
A Editora Globo lançou o livro JN – 50 anos de telejornalismo, com 457 páginas, contendo depoimentos de fundadores da Globo, de diretores e jornalistas, não apenas dos que aparecem no vídeo, mas dos que trabalham atrás das câmeras. Há relatos dos bastidores de reportagens especiais e exclusivas, e a conquista do Emmy, em 2011, com a cobertura da ocupação do Complexo do Alemão, no Rio.
Para a comemoração do aniversário, jornalistas de todos os estados estão se revezando na apresentação do telejornal. Entre 31/8 e 30/11, aos sábados, um rodízio levará para a bancada do JN apresentadores de afiliadas dos 26 estados e do Distrito Federal. Na estreia, os convidados foram Cristina Ranzolin, do Rio Grande do Sul, e Márcio Bonfim, de Pernambuco.

Esta semana, até 6/9, a série JN 50 anos aborda temas que foram objeto de grandes matérias ao longo do último meio século. Trechos do acervo, com os repórteres e apresentadores que deram voz às notícias, relembram como os relacionamentos, a educação, as cidades, o trabalho e a saúde se transformaram, avançaram ou regrediram nesse período.