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segunda-feira, novembro 25, 2024

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De papo pro ar – Simplicidade e avião

Nos fins dos 1970, recebi telefonema do compositor Fred Jorge, um dos diretores da multinacional CBS. Queria que eu levasse Geraldo Vandré para uma reunião na filial em Sampa. Vandré se trajou de terno e gravata, depois de fazer barba e pentear os cabelos. Fomos. Ele foi recebido como rei. Autografou livros, discos e camisetas para gerentes, boys e faxineiros. A proposta era que dirigisse um selo musical. Dinheiro não faltaria. Pediu um estúdio à beira mar em João Pessoa. A CBS topou. Para fechar contrato, foi sugerida reunião no Rio, à época sede da gravadora no Brasil. Já na rua o artista afrouxou a gravata e caiu na risada, dizendo: ? Eles dariam um avião como pagamento para eu dirigir o selo? O avião tinha de ser do tipo Brasília e a reunião no Rio jamais ocorreu. (N. da R.: A íntegra da entrevista que Vandré deu a Assis para o extinto suplemento Folhetim, da Folha de S.Paulo, de 17/9/1978, estará na edição nº 2 de Jornalistas&Cia ? Memória da Cultura Popular, que vai circular na próxima 2ª.feira, 4 de junho)

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