Em 1930, a carioca Carmélia Alves tinha sete anos de idade e era louca por circo. Um dia, o circo do palhaço Carequinha foi instalado nas proximidades da casa onde ela morava. E todo dia ela ia lá, para conversar com os artistas. Fez-se amiga de todos, até do próprio Carequinha, a quem contou da sua grande paixão, que era ser trapezista. Carequinha ficou curioso e pediu para conhecer seus pais, pois, quem sabe… E ela, depressa, mentindo: ? Eu não tenho pais. A menina seguiria com a trupe dias depois, mas a mãe desconfiou da mala que a filha estava arrumando… Foi assim que o Brasil perdeu uma trapezista e o baião ganhou uma rainha. N. da R.: O personagem da quarta edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que vai circular em 6/8, será Luiz Gonzaga, o ?Rei do Baião?. A terceira, que reproduz entrevista do maestro Eleazar de Carvalho a Assis Ângelo, publicada em 4/7/1985 no suplemento D.O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, pode ser conferida no www.jornalistasecia.com.br.