Artigo da Rede de Jornalistas Internacionais (IJNet) mostrou que o home office está cada vez mais presente no cotidiano de profissionais de imprensa latino-americanos, com uma combinação de trabalho virtual e presencial, e, em alguns casos, a maior parte remotamente, com oportunidades ocasionais de reuniões presenciais.

O jornal uruguaio El Salvador, por exemplo, adotou escritórios muito menores e um sistema de trabalho coworking. Antes da pandemia, todos os repórteres iam à redação todos os dias. Agora, eles vão apenas algumas vezes por semana, e este modelo, adotado em dezembro, será utilizado daqui para a frente.

“Planejando a longo prazo, a ideia é ser o mais flexível possível com nosso modelo de trabalho, lembrando que o trabalho presencial é útil e necessário, mas não todos os dias”, declarou Ignacio Chans, editor-chefe adjunto do El Salvador.

Outro exemplo é o do colombiano El Espectador, que passa por mudança semelhante ao El Salvador. A maioria dos funcionários está trabalhando de casa e deve seguir operando dessa forma. A ideia de um modelo que mistura trabalho presencial com home office vinha sendo discutida há seis anos. A pandemia apenas acelerou o processo.

O jornal bilíngue La Voz de Guanacaste, da Costa Rica, cujo foco é jornalismo investigativo, teve que encerrar sua produção impressa e fechar o escritório físico em Guanacaste por causa dos impactos econômicos da pandemia. Gabriela Brenes, diretora executiva da publicação, acha que os repórteres vão continuar a trabalhar à distância, com um encontro físico por semana.

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