Correspondente em Nova York desde 2008 e com 22 anos de Veja, período interrompido apenas entre 2000 e 2001, quando foi editor-executivo do Correio Braziliense, André Petry despediu-se da revista no dia 1° de agosto. Embora com proposta para continuar em NY, sua decisão, pelo que apurou J&Cia, é a de regressar ao Brasil em outubro. Embora a saída tenha sido negociada num período de grande turbulência da Abril, sabe-se que também pesou o componente político envolvendo a sucessão na revista. Com ele, afinal, sai de cena um candidato natural à sucessão de Eurípedes Alcântara. André começou na revista como sub de Internacional em 1990 (em São Paulo), na época em que ela estava reforçando a equipe para a guerra do Golfo. Em 1991, foi promovido a editor de Brasil, posição que ocupou até 1996, tendo nesse período a oportunidade de coordenar a cobertura que contribuiu para o impeachment de Collor de Mello e que rendeu à equipe um Esso. No cargo, também coordenou o escândalo dos Anões do Orçamento. Entre 1996 e 2008, com exceção do período em que esteve no Correio Braziliense, dirigiu a sucursal da revista em Brasília e sob seu comando nasceu o primeiro capítulo do escândalo do mensalão. Em 2008, aceitou convite para ser correspondente em Nova York, sendo sucedido no DF por Policarpo Junior, então seu braço direito. Foi dele, para a Veja, a primeira entrevista exclusiva concedida pelo presidente Barak Obama a um jornalista brasileiro.