Marcos Uchoa deixará na semana que vem a TV Globo, após 34 anos cobrindo Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, guerras, conflitos, entre outros assuntos. A despedida será na segunda-feira (8/11), no programa Bem Amigos, do SporTV.
Segundo reportagem do GE, ele vai agora “seguir novos caminhos de transformação social”. A ideia é dedicar-se a escrever livros, dar palestras, cursos, criar uma ONG e ajudar empresas na transformação da sociedade.
“Fiz de tudo no jornalismo. Cobri olimpíadas, copas, guerras, revoluções, desastres”, explica Uchoa. “Mostrei muita gente fazendo muita coisa. Resolvi tentar fazer também. Em vez de entrevistar o piloto, ser o piloto. (…) Fiz de tudo na carreira. Queria uma novidade. Ajudar mais efetivamente as pessoas”.
Recentemente, ele cobriu a pandemia de Covid-19 pelo Fantástico e fez a série Retratos de uma Guerra sem Fim para o Globoplay. Sua última entrevista foi para o Esporte Espetacular, no quadro Duplas Espetaculares, com os ex-jogadores Zico e Júnior. Ao longo da carreira, cobriu oito Copas do Mundo e dez Olimpíadas.
Em entrevista ao GE, o jornalista falou sobre a carreira e os novos desafios após sua saída. Sobre o livro que pretende escrever, revelou que a ideia é pôr no papel as coisas que viveu e pensa: “Numa reportagem, você pode até deixar escapar uma opinião, mas no livro poderei ser claro. Falar de racismo, da situação da mulher, do desemprego dos jovens, economia. A ideia é fazer uma comparação desses temas, tão importantes para o Brasil de hoje, com o que vi lá fora durante todos esses anos”.
Confira a homenagem/entrevista com Marcos Uchoa na íntegra.
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