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domingo, novembro 24, 2024

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Novo dono do Diário de S.Paulo quer relançar o Diário Popular

Conforme Jornalistas&Cia adiantou na edição 912, o Grupo Traffic, de J. Hawilla, confirmou ter fechado no último dia 2/9 a venda do Diário de S.Paulo e da rede de jornais Bom Dia, do interior de São Paulo, para a Cereja Comunicação Digital, de Mário Cuesta. Este, embora tenha gentilmente se recusado a dar entrevista, “em razão de acordo de confidencialidade”, enviou os links das matérias que o próprio Diário publicou nos dias 8 e 9 com seus planos para os jornais (http://glo.bo/1aAkt6u e http://glo.bo/15hCrXl). Entre estes destacamos o seu desejo de relançar o Diário Popular, que circulou até 2001, quando foi adquirido pela Infoglobo e passou a ter a denominação atual (“O Diário de S.Paulo tem uma linha e o Diário Popular tinha uma outra linha, totalmente diferente. E estamos na mesma casa. Não haverá briga”); a valorização do conteúdo (“Conteúdo com credibilidade é o foco para qualquer mídia digital”) e do e-commerce (“É ignorância dizer que o impresso vai acabar, assim como é bobagem achar que vai haver uma separação entre os que gostam do papel e do digital. Mas uma coisa é fato: a mídia digital não sobrevive sem mídia impressa, sem a confiabilidade do profissional, do jornalista que vai apurar a notícia, que vai dar a sua opinião”); a ampliação da rede Bom Dia, que tem jornais próprios em ABC, Sorocaba, Jundiaí, Bauru e Rio Preto (“Acho que nós temos de ampliar essa teia. Vamos fazer reuniões para ver como a gente equaciona isso. Não apenas mantê-la, como ampliá-la. Vamos definir essa estratégia e colocá-la em prática nos próximos meses”); e até mudar para a capital a sede do Diário, hoje em Osasco (“Vai voltar para algum lugar estratégico na cidade”). Além da Cereja Digital, empresa de mídia externa que tem, entre outras operações, monitores em 87 hipermercados Extra em 17 estados, Cuesta é dono da editora RMC e da gráfica GMA. Preocupada com a situação dos profissionais da empresa, a direção do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo informou em nota que pretende procurar nos próximos dias os representantes da Cereja, pois um acordo firmado anteriormente com a Traffic garante o emprego dos trabalhadores até 31/12, exceto dos que haviam sido demitidos antes das negociações – sete, no total, que terão seis meses de convênio médico assegurados.

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