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domingo, novembro 24, 2024

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Fortaleza sediará em novembro 1º Festival de Biografias

Fortaleza vai sediar de 14 a 17/11 o 1º Festival de Biografias, evento que, segundo os organizadores, já estava marcado antes da polêmica envolvendo artistas, intelectuais e profissionais da imprensa. O festival é dividido em quatro segmentos: literatura, cinema, música e artes visuais. Mario Magalhães (autor de Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo) é o curador de literatura, entendida como não-ficção biográfica. Estão confirmadas as participações de Fernando Morais (biógrafo de Olga Benário, Assis Chateaubriand e Paulo Coelho), Guilherme Fiuza (Bussunda e Reynaldo Gianecchini), João Máximo (João Saldanha e Noel Rosa), Josélia Aguiar (Jorge Amado, em progresso), Lira Neto (Maysa, Padre Cícero e Getúlio Vargas), Lucas Figueiredo (Tiradentes, em progresso), Luiz Fernando Vianna (Zeca Pagodinho, João Nogueira e Aldir Blanc), Paulo Cesar de Araújo (Roberto Carlos), Regina Zappa (Chico Buarque e Gilberto Gil) e Ruy Castro (Garrincha, Nelson Rodrigues e Carmem Miranda). Os bate-papos ocorrerão nos quatro dias. A ideia é conversar sobre tudo, da confecção de biografias aos constrangimentos ao trabalho do biógrafo. Em seguida haverá sessão de autógrafos numa pequena feira do livro instalada especialmente para o festival. Na parte de cinema, serão exibidos e debatidos filmes biográficos. Haverá uma mostra em homenagem ao cineasta Silvio Tendler, documentarista biográfico. Em música, shows de Jorge Mautner e Jards Macalé, em um palco montado no calçadão da praia de Iracema, tradicional reduto boêmio da capital cearense. A iniciativa do festival é da Quitanda das Artes, produtora cultural local. STF marca audiência pública sobre biografias Em função da polêmica em torno de biografias não autorizadas que tem sido veiculada pela imprensa, blogs e redes sociais nos últimos dias, a ministra Cármen Lúcia determinou que o STF realize em 20 e 21/11 audiência pública sobre o tema, objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4815, ajuizada em 2012 pela Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel) para questionar o alcance da interpretação dos artigos 20 e 21 do Código Civil, que teriam regras contrárias à liberdade de expressão e de informação. Na ação, a Anel pede ao STF que interprete os artigos conforme a Constituição Federal, a fim de que não seja necessária a permissão da pessoa biografada para a publicação de obras literárias. Na audiência pública, que será realizada no STF das 9h às 13h, nos dois dias, o tribunal ouvirá especialistas, historiadores, juristas e cidadãos que tiveram ou podem ter suas vidas biografadas, a fim de que os ministros tenham mais subsídios para o julgamento da ADI. Interessados em participar ou indicar expositores devem encaminhar até 12/11 os requerimentos pelo [email protected]. Têm sido várias as manifestações de jornalistas sobre o assunto, das quais destacamos as de Alberto Dines (ver texto), Mário Magalhães (ver texto) e Paulo Moreira Leite (ver texto), além das mais de duas dezenas de artigos e entrevistas sobre o tema que o Observatório da Imprensa publicou em seu Caderno da Cidadania.  

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