Entidade planeja criar portal de notícias O presidente da EBC Nélson Breve assumiu em 26/11, em Brasília, a Presidência rotativa da Aliança das Agências de Notícias de Língua Portuguesa (ALP), durante a 6ª Assembleia da entidade, que reuniu representantes das agências de notícias dos estados que compõem a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola (Angop), Brasil (EBC), Cabo Verde (Infopress), Guiné-Bissau (ANG), Moçambique (AIM), Portugal (Lusa), S.Tomé e Príncipe (STP – Press) e Timor Leste (Etna). A Primeira Vice-presidência ficou com José Mario Correia, da InfoPress, e a Segunda, com Josué Isaías, da Angola Press. A Secretaria-Geral será ocupada pelo representante da agência portuguesa Lusa, Afonso Camões. Para o Conselho Fiscal foi eleito o representante da STP Press, Manuel Dênde. Durante a assembleia, também foi decidido que, em junho de 2014, na cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Dili, no Timor Leste, será apresentado um projeto para a criação de um portal de notícias comum entre os países lusófonos. A página vai reunir notícias das agências de notícias públicas dos oito países integrantes da aliança, com o objetivo de ampliar o conhecimento mútuo da realidade desses países e disseminar notícias em língua portuguesa. Foi também definido que os membros da aliança irão elaborar um plano de trabalho para o biênio 2013/2014, um projeto de financiamento e custeio para ser apresentado na cúpula da CPLP e um projeto para captação de recursos, além de viabilizar o intercâmbio de profissionais para a troca de experiências e de conhecimento. Sobre o financiamento da aliança, cogitou-se a possibilidade de patrocínio de empresas multinacionais, mas não foi descartada a possibilidade de financiamento pelas próprias agências. “Se não há fundos, temos de cogitar a possibilidade de uma cotização, ainda que assimétrica, para que todos os membros possam, ao menos, participar de todas as reuniões”, informou Nélson Breve. Além dessas deliberações, a aliança de agências vai reivindicar que o português se torne um dos idiomas oficiais das Nações Unidas, ao lado de inglês, espanhol, francês, russo, mandarim e árabe.