O YouTube proibiu no começo da semana o canal bolsonarista Oeste Sem Filtro, da Revista Oeste, de transmitir conteúdo por 15 dias. Segundo comunicado da própria Oeste, o motivo para seria “propagação de conteúdo violento”.
Para driblar a suspensão, o programa passou a ser transmitido nas redes sociais da Revista Oeste, no Twitter e nas plataformas de vídeo Vimeo e Rumble. O Oeste Sem Filtro estreou em novembro do ano passado, e tem em seu elenco jornalistas assumidamente bolsonaristas, como Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Paula Leal e a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel.
Transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, das 17h45 às 19h30, o programa ganhou audiência de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro por causa de debates sobre supostas fraudes nas eleições. Sua linha editorial pauta pela “defesa do pensamento liberal-conservador”.
Na semana passada, viralizou com um debate sobre a suspensão das redes de Guilherme Fiuza, um dos integrantes do Oeste Sem Filtro, além de Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, outros comunicadores assumidamente bolsonaristas. Os três estão sendo investigados por disseminação de discurso de ódio, atos antidemocráticos e fake news.
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